10/02/2017 às 09h23min - Atualizada em 10/02/2017 às 09h23min

Delírios delirantes de all Nanny Xongas!

Às vezes, quando pensamos em coisas acontecidas ou não, frases se formam, assim como nuvens no céu sem formas e ordem nenhuma. Frases sem nexo, ao acaso.
Talvez formem uma ideia, ou apenas frases desconexas... ou ainda uma crônica, sem pé nem cabeça, agasalhada com a liberdade poética.
É quando o telefone não toca ou toca. Quando as horas passam e na porta ninguém bate, olhamos no relógio e nada mudou de antes para agora a não ser a passagem do tempo e a nuance das cores do dia.
As ruas continuam as mesmas com o encontro de ilustres nas placas das esquinas... Joanna d’Arc com algum Marechal e mais uma quadra para o encontro de Getúlio Vargas com Daltro Filho.
Em outra esquina, o homem novo flertando a senhora enquanto o calor fica mudando o contraste.
Os dias, divididos em horas, a cada minuto nos convidam para um novo embate. Os meses passam e termina um ano e começa outro sem que algo tenha mudado. 
Nossas culpas já não nos tornam culpados e nada nos faz sentir tudo.
Eu, às vezes, ao amanhecer de um dia, sinto-me sem saber se o mundo me pertence. Em outros, nem se eu pertenço ao mundo. Às vezes, ao anoitecer, tudo muda de lugar e haja verbos para conjugar e confundir.
Trago num trago a alegria de quem canta. E a música sempre diz alguma coisa, mesmo quando nada mudou.
Pessoas estão seguindo suas vidas e eu também. Algumas não pedem mais guarida, outras não devem satisfação a ninguém.
Na TV aberta já não passa nenhum programa que valha a pena e na fechada, a chave custa caro.
Claro que a noite é escura e é quando as nuvens ficam mais belas e imagináveis... tantas formas e desenhos. Como num quadro pintado, Adão & Eva, no imaginário criado, ele agradece a costela que leva e ela apenas reclama!
E entre céu, terra e mar, tudo vai girando mesmo sem ser carrossel.
É a vida que sempre muito releva, enquanto nossos demônios falam:
-Veja o que tu fizeste.
Do outro lado, nossos anjos dizem:
- Tente outra vez!
Enquanto escrevo esta coluna, são 6 horas da manhã, cansado procuro num segundo o mesmo instante de um momento seguinte.
É a hora do sono, mas em vez disso, como disse Zé Claudio Machado, dos Serranos:
- Levanta gaúcho, todos precisam andar. Minuano está chamando e o Rio Grande precisa escutar!
Nem imagina ele que, depois de terminar de escrever a coluna, recém vou dormir!
&&&
Um abraço para o meu amigo “Yura” Kalsing. Baita parceiro!
 
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