02/12/2016 às 10h59min - Atualizada em 02/12/2016 às 10h59min
A convergência: marketing, propaganda e entretenimento
Mudanças acontecem todos os dias no Planeta. Nada de novo! O comportamento humano é quem guia o mundo, e, por conseguinte, as regras, as ações. E ele está em constante mutação. Se o jeito de pensar e agir do ser humano muda, tudo muda junto com ele. Os produtos e a forma como comunicamos estes produtos.
Quando projetávamos uma propaganda até há pouco tempo, pensavamos em enaltecer o produto, a grande estrela do negócio. Isto está acabando! Agora é preciso unir os três pontos: marketing, propaganda e entretenimento. O consumidor não é mais passivo, ele quer opinar, manipular, participar da criação e interagir, tudo isso em tempo real. E como vivemos em um momento onde o prazer e o “sentir já” são mais importantes do que tudo, a propaganda que não entreter o consumidor não terá audiência. Para isso as midias sociais se prestam de forma espetacular. É o espetáculo que cada um pode dar todos os dias. Os seis segundos ou quinze minutos de fama que temos direito. Twitter, Facebook, Instagran, Snap, etc... É um imenso desafio para as empresas, reinventar-se, esquecendo as antigas formas de conexão com o consumidor e encontrando o verdadeiro significado da sua marca. Precisamos enxergar melhor e atrair o consumidor, tendo a certeza do que a marca pode ou não oferecer e prometer a ele.
A propaganda deve contar histórias que conectem as pessoas de uma forma personalizada e amplificada, fazendo com que elas se sintam parte desse processo. Ou seja, como não é mais o produto a grande estrela, a história passa a ser o mais relevante, maior do que o produto, com conteúdo relevante, capaz de apaixonar o consumidor, envolvê-lo e fazer com que ele compartilhe a ideia naturalmente. O consumidor precisa se ver no personagem principal destas histórias (propaganda), consumindo, vivenciando e interagindo com o produto. A marca passa a ter importância à medida que tem atitude e história pra contar. É como um time de futebol. É preciso causar paixão!