27/10/2017 às 09h50min - Atualizada em 27/10/2017 às 09h50min

Prisão: necessária, mas ineficiente

A decretação da prisão preventiva foi comentada pelo juiz federal Sergio Moro durante debate no Fórum Estadão Mãos Limpas & Lava Jato. O magistrado afirmou que a segregação cautelar, embora seja considerada uma medida drástica, é importante e necessária para que a Justiça dê uma resposta à sociedade, mas deve sempre estar fundamentada e pautada em motivos legais.
Moro, ao fazer referência às prisões ocorridas no decorrer da Operação Lava Jato, salientou que, por vezes, a prisão é instrumento adequado se considerada a significativa possibilidade de fuga para o exterior dos chamados criminosos do colarinho branco. Este é, aliás, a fim de assegurar a aplicação da lei penal e garantir a instrução criminal, um dos motivos ensejadores da segregação.
Atualmente, a discussão em torno das prisões tem suscitado muitos posicionamentos. De um lado, aqueles que afirmam haver um sentimento de insegurança impregnado na vida cotidiana em razão do aumento dos índices de criminalidade. De outra banda, aqueles que referem o cárcere como uma medida utópica para oportunizar a ressocialização do preso para a vida harmônica em comunidade.
A bem da verdade, por ora, a pena privativa de liberdade é a mais drástica das sanções penais, mas, diante da estrutura dos estabelecimentos prisionais, do baixo efetivo de pessoal e do diminuto investimento nas penitenciárias, tem-se visto que o sistema carcerário não atinge o seu maior objetivo, que é, justamente, oportunizar a preso, retirado de sua liberdade, condições para que seja reinserido à sociedade.
 
Presidenciáveis a 2018: as estratégias começaram

A um ano das eleições presidenciais, os prováveis candidatos ao Palácio do Planalto já tentam construir as suas estratégias para angariar adeptos às suas campanhas. A sucessão de Michel Temer (PMDB), que até o momento não demonstrou expresso interesse em buscar a continuação de seu mandado, ainda é desconhecida, mas as principais lideranças já estão em viagens pelo Brasil.
O ex-chefe do Executivo, Luis Inácio Lula da Silva (PT); o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB); o prefeito de São Paulo, João Dória (PSDB); a ex-senadora Marina Silva (Rede); o ex-governador do Ceará, Ciro Gomes (PDT); e o deputado federal Jair Bolsonaro (PSC) são os principais pretensos candidatos ao Executivo Federal que despontam nas pesquisas eleitorais até o momento.
Nomes fortes e representantes de importantes parcelas da sociedade, as lideranças tentam, tanto no ambiente virtual quanto presencialmente, buscar o apoio de empresários, políticos e eleitores, a fim de construir uma agenda que lhes permita disputar o mais alto cargo da República, que, infelizmente, tem sido alvo de expressivas manchetes tristes no cenário brasileiro.
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