30/06/2017 às 09h55min - Atualizada em 30/06/2017 às 09h55min

Temer: pronunciamento

“Não fugirei das batalhas, nem da guerra que temos pela frente. A minha disposição não diminuirá com os ataques irresponsáveis à instituição Presidência da República, nem ao homem Michel Temer. Não me falta a coragem para seguir na reconstrução do Brasil e na defesa de minha dignidade pessoal”.
Este foi um breve trecho do pronunciamento do presidente Michel Temer (PMDB), realizado na tarde de terça-feira, 27 de junho, após ser denunciado pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot. Em um ato de defesa e esclarecimento ao povo, o chefe do Executivo disse ser inocente.
Para o mandatário, não há prova alguma que configure qualquer ato de corrupção por ele praticado na função pública. O que há, conforme Temer, é uma tentativa de modificar o Código Penal, promovendo-se uma denúncia por ilação, que diz respeito a imputar um fato a alguém pelo simples fato de que este conhece o verdadeiro autor do delito.
Ademais, com o intuito de demonstrar a sua atuação junto ao Palácio do Planalto, o presidente mencionou as melhorias ocorridas na economia, com destaque para a queda da inflação e a redução dos juros. “Tenho orgulho de ser presidente, especialmente pelos avanços que meu governo praticou. E não permitirei que me acusem de crimes que jamais cometi”, pontou.
Perondi: denúncia contra Temer
O deputado federal Darcísio Perondi (PMDB/RS), com expressivo apoio eleitor na Região Celeiro, após a fala do chefe do Executivo Federal, disparou que a denúncia oferecida pelo procurador-geral Janot é uma tentativa de enfraquecer a base aliada no Congresso Nacional para a aprovação da Reforma da Previdência e permitir a reeleição de Lula à presidência da República.
Piovesan: corrupção e direitos humanos
A nova integrante da Comissão Interamericana de Direitos Humanos, Flávia Piovesan, secretária de Direitos Humanos do governo Temer e professora da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, afirmou recentemente que vai atuar junto à Organização dos Estados Americanos no combate à corrupção.
No tocante às investigações contra o chefe do Executivo, Piovesan assinalou que o Estado de Direito, como o instituído no Brasil, se mede pela aplicabilidade da lei ao mais vulnerável e ao príncipe. Assim, segundo ela, o País está na direção da legalidade, pois as instituições estão agindo para responsabilizar independentemente de cargos ocupados pelos investigados.
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