09/11/2020 às 10h12min - Atualizada em 09/11/2020 às 10h12min

Contraste que Biden causa no Brasil após sua eleição

Estagiária Daiana Fernanda Hilgemann
Logo após conquistar a Presidência dos Estados Unidos (EUA), o democrata Joe Biden e seus assessores já trabalharam, principalmente em como lidar com a crise do novo coronavírus, ao mesmo tempo em que reforçaram a intenção de contornar as enormes divisões políticas no país.   Mesmo com a posse à presidência ser só em 20 de janeiro de 2021, a preparação começa desde já, disse um de seus assessores. Outro fator que será trabalhado logo no inicio do mandato é a retomada às forças de geração de empregos no país, prejudicada pela pandemia.

Ao que diz respeito ao Brasil, as relações entre os países devem esfriar. Pois contrariando o princípio básico de não interferir em processo eleitoral de outro país, o governo Bolsonaro deixou evidente sua preferência por Trump, o que agora o coloca em situação delicada para negociar com o futuro presidente democrata.

A questão ambiental deve ser um foco de tensão importante entre a gestão Bolsonaro e o democrata. O novo presidente chegou a citar a possibilidade de retaliar o Brasil economicamente, caso o país não aceite apoio externo para aumentar a preservação. O caso aconteceu em setembro durante debate com Trump, momento em que grandes queimadas de florestas no Pantanal e na Amazônia repercutiram globalmente. Na ocasião, Biden disse que "começaria imediatamente a organizar o hemisfério e o mundo para prover US$ 20 bilhões para a Amazônia, para o Brasil não queimar mais a Amazônia".

Em outra fala do presidente eleito, ele disse  que o Brasil sendo a segunda maior democracia e segunda maior economia das Américas, depois dos EUA, ele é de importância, sendo necessário continuar com boas relações. Para isso o Brasil precisará de atitudes mais concretas para construir uma boa relação com o novo governo, sob o risco de encontrar dificuldades no comércio com os americanos, o que seria muito prejudicial a economia do país. Enquanto algumas atitudes como as já citadas, não se alterarem, o Brasil não será uma prioridade para a atuação das novas governanças dos Estados Unidos.

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