11/12/2019 às 16h38min - Atualizada em 11/12/2019 às 16h38min

Presidente da Federasul antecipa que vai à AL apoiar votação de pacote do governo

Foto: Ananda Müller/Rádio Guaíba

A reunião-almoço “Tá Na Mesa” desta quarta-feira. da Federasul voltou a tratar da questão do pacote de reformas encaminhado pelo Piratini à Assembleia Legislativa. A entidade entende que é imprescindível a aprovação do texto pelo Legislativo, e contou com lideranças parlamentares para tratar do tema. A expectativa, caso seja mantido o regime de urgência, é de que a proposta vá para apreciação na próxima terça, dia 17.

Simone Leite, presidente da Federação, disse que a entidade confia na sensibilidade do Parlamento gaúcho em relação ao tema. “Hoje, esse evento é justamente para que nós estarmos dando apoio, chancelando, essa que não é uma decisão fácil para os deputados, mas extremamente necessária”, disse. Simone ainda acrescentou que “a Federasul vai se fazer presente” no dia da votação, “para que os deputados entendam que o futuro do Rio Grande do Sul está nas mãos deles.”

Deputados ainda defendem alterações 

Entre os deputados, os entendimentos são distintos em relação ao pacote. Dos sete presentes, todos entendem que deve haver alterações nos textos, ainda que esses quesitos sejam divergentes conforme a bancada. Fábio Ostermann, do Novo, Frederico Antunes, do PP, Mateus Wesp, do PSDB, e Elton Weber, do PSB, apostaram na votação na próxima terça. Any Ortiz, do Cidadania, e Eric Lins, do Democratas, dizem que a aprovação do pacote ainda depende de alterações, e Edson Brum, do MDB, defendeu que pacote não vá a plenário agora, da forma como está.

Confira o que disse cada um dos deputados convidados para o “Tá na Mesa”:

Any Ortiz, do Cidadania, afirmou ser possível votar o pacote na semana que vem caso sejam apresentadas as alterações sugeridas pela base. Caso contrário, “do jeito que está o pacote”, disse, “não tem como votar”.

Frederico Antunes, PP, disse que o partido está trabalhando para aprovar todas as propostas, e que as adequações que estão sendo sugeridas servem para criar um texto que tenha o maior número votos possíveis.

Elton Weber, PSB, entende que possa haver a votação dos projetos, mas ao mesmo tempo ressalta a necessidade de emendas, o que já vem sendo sinalizado pelos parlamentares.

Eric Lins, Democratas, garantiu que praticamente toda a base, forma ou informal, compreende a necessidade de se fazer alterações para que o Estado tenha novamente estabilidade financeira mínima. Entretanto, ressaltou que a formatação ainda está sendo construída, e que “praticamente todos” estão trabalhando numa “suavização” do pacote.

Fabio Ostermann, Novo, disse esperar sejam aprovados todos os projetos de lei. Ele anotou que a única preocupação do partido é em relação ao PLC 509, que trata dos servidores da Polícia Civil e da Susepe. “Caso a nossa emenda não seja aprovada, votaremos contra”, disse.

Mateus Wesp, PSDB, ponderou que é “plenamente possível e razoável” que as matérias sejam aprovadas este ano, e que a não aprovação pode levar a um “retardamento maior na discussão de (outras) pautas importantes. para que os servidores (então) tenham maior flexibilidade e valorização maior de suas carreiras”. Ele acrescentou acreditar que “os parlamentares terão senso de responsabilidade de votar ainda esse ano”.

Edson Brum, MDB, disparou que “o PLC 507 (magistério) é tão ruim que não merece nem emendas. “Ficaria um Frankenstein”, avaliou. O parlamentar reafirmou o entendimento da bancada emedebista de votar o projeto apenas em janeiro, com possibilidade de ausência propositada de parlamentares em caso de insistência no regime de urgência: “não se dá quórum”, disse.


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