25/07/2021 às 11h32min - Atualizada em 25/07/2021 às 11h32min

Secretaria Estadual da Saúde confirma transmissão comunitária da variante Delta no RS

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O Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs) comunicou, neste sábado (24), a transmissão comunitária da variante Delta do coronavírus no Rio Grande do Sul. A nova cepa foi primeiramente detectada na Índia e teve os dois primeiros casos no Estado registrados na última segunda-feira em Gramado.
A transmissão é considerada comunitária quando o contágio entre as pessoas ocorre no mesmo território, sem histórico de viagem ou sem que seja possível identificar de quem se contraiu o vírus.
De acordo com a diretora do Cevs, Cynthia Molina Bastos, a confirmação do primeiro caso de Gramado por sequenciamento genético completo pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro, e o aumento de prováveis casos de contaminação por essa linhagem identificadas pelo Cevs indicam que há circulação comunitária.
— A vacina protege contra essa variante, especialmente após a segunda dose no caso dos imunizantes que precisam de reforço, mas a vacinação não impede que a pessoa se contamine e siga transmitindo o vírus. Por isso, é preciso manter todos os cuidados de proteção contra a covid-19 independente de ter tomado a vacina, principalmente, quem possui qualquer fator de risco para complicações da doença — ressaltou a diretora em nota.
Até o momento, foram confirmados três residentes do Estado com a variante Delta. Os dois primeiros de Gramado, que possuem vínculo e contraíram a covid-19 no município, e um em Nova Bassano, que contraiu a doença em viagem ao Rio de Janeiro. Além deles, o Estado registra outros 11 casos suspeitos: cinco com amostras em análise na Fiocruz (mais um de Gramado, também contatante do primeiro caso confirmado, dois de Sapucaia do Sul, um de Esteio e um de Canoas), e seis amostras que deverão ser enviadas ao laboratório carioca na próxima segunda-feira (29), de residentes de Alvorada, Passo Fundo, Esteio, São José dos Ausentes, mais um de Sapucaia do Sul e Santana do Livramento.
O Cevs realiza, pelo Laboratório Central do Estado (Lacen/RS) e pelo Centro de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CDCT), testes preliminares para a identificação desses casos suspeitos, incluindo sequenciamento parcial. As análises determinam se a amostra é uma provável variante de preocupação a partir da identificação de mutações específicas que são diferentes entre os tipos de vírus. Ao serem enviadas para a Fiocruz, as amostras passam por um sequenciamento genômico completo, que fornece detalhes do perfil de mutações e classifica com precisão a linhagem de cada amostra.
 
— A pandemia não acabou, mas falta pouco. Não vamos permitir que comece tudo novamente — alertou a diretora Cynthia.

 
O que já sabemos sobre a Delta:
A Delta é uma das chamadas "variantes de preocupação", pois são variações que trazem alguma mudança no comportamento do vírus. A característica mais marcante da Delta, já comprovada cientificamente, é a maior transmissibilidade. Quanto a gravidade, ainda não há evidências de que a Delta provoque uma doença mais ou menos agressiva em relação às outras linhagens.

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