14/05/2021 às 19h33min - Atualizada em 14/05/2021 às 19h33min

Em novo modelo de combate a pandemia no RS, prefeitos terão maior poder de decisão

Monitoramento do chamado “Sistema 3As”, que entra em vigor neste sábado, se baseia em três indicadores: aviso, alerta e ação

O governo do Estado apresentou, na tarde desta sexta-feira, o novo sistema de combate pandemia de coronavírus no Rio Grande do Sul. A nova proposta, denominada Sistema 3As, dá maior poder de decisão aos prefeitos, tendo como base de monitoramento da doença em território gaúcho três indicadores para analisar a gravidade nas regiões. Com isso, os termos aviso, alerta e ação substituem o sistema de bandeiras, a partir deste domingo.

No primeiro, não existe obrigação de as regiões de agirem. Trata-se, segundo o governador Eduardo Leite, de uma chamada de atenção. Já os alertas serão emitidos quando uma tendência grave for observada pelo Grupo de Trabalho (GT) Saúde do Comitê de Dados da pandemia. Esse alerta vai ser enviado ao Gabinete de Crise, que vai analisar se formaliza ou não o alerta para a região. Em caso positivo, a região é cobrada a agir.

Nesse nível mais grave, cabe à região apresentar um nível de resposta ao Gabinete de Crise. O Estado analisa, e, se a resposta for adequada, a região deve aplicá-la imediatamente. Em caso contrário, o governo pode estipular ações adicionais a serem seguidas na região em situação de alerta.

De maneira geral, a ferramenta, conforme o governador, além de intensificar o diálogo e dividir as ações com as prefeituras e as regiões, permite a aplicação de novos padrões em cima da atual situação da pandemia, como por exemplo a vacinação.

Protocolos

Na proposta do governador Eduardo Leite, a população vai ser regida por dois tipos de protocolos: os gerais e os de atividades. Os protocolos gerais serão definidos pelo governo do Estado e devem ser seguidos obrigatoriamente por toda a população, em todas as atividades e em todos os municípios.

Já os protocolos de atividades são subdivididos entre obrigatórios e variáveis. Os da primeira categoria são específicos e devem ser seguidos para cada atividade e os variáveis serão propostos pelo Estado como padrão, mas poderão ser ajustados por uma determinada região para adequar as regras à realidade local. Para isso, 2/3 dos prefeitos de cada região Covid devem concordar com isso.


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