Investigar o desaparecimento de maiores de idade ocorridos em Porto Alegre. Com esse propósito, a Polícia Civil inaugurou, nesta quinta-feira, a primeira Delegacia de Polícia de Investigação de Pessoas Desaparecidas do Rio Grande do Sul.
A cerimônia, que ocorreu de forma virtual em razão da pandemia do coronavírus, teve a participação da chefe de Polícia, delegada Nadine Anflor, e da diretora do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), delegada Vanessa Pitrez, entre outras autoridades.
A delegada Roberta Bertoldo, que já era responsável pela investigação de desaparecidos na 2ª Delegacia de Polícia de Homicídios e Proteção à Pessoa (2ª DPHPP), vai assumir o novo órgão.
“Somente no ano passado, foram registradas 1.349 ocorrências de desaparecidos na capital. São casos que vão desde pessoas que se ausentaram por vontade própria, deixando familiares angustiados, a homicídios, em que não se encontra o corpo”, revela a policial, que vai contar com o auxílio de cinco agentes.
De acordo com a delegada Vanessa Pitrez, a Polícia pretende avançar, também, no uso de ferramentas inovadoras que permitam à sociedade colaborar na localização de pessoas, por meio do repasse ágil e fácil de informações às autoridades.
“Ainda vem sendo alinhado convênio com o Ministério Público Estadual para uso compartilhado de um sistema integrado de informações sobre pessoas desaparecidas no Brasil, que permita à Polícia Civil do Rio Grande do Sul se integrar na articulação com vários órgãos e agentes públicos em torno de uma política nacional de descoberta de paradeiros”, enfatizou.