A delegada de Polícia de Agudo, na região Central do Rio Grande do Sul, aponta que a morte de Maysa Ruy Andrade, 20 anos, é tratada como um caso de feminicídio. O corpo da jovem foi encontrado, no domingo (21), com um tiro na cabeça, em meio a uma área de mata, na localidade de Rincão do Mosquito.Segundo a delegada Alessandra Padula, como a jovem não tinha documentação, a Polícia identificou Maysa pelas impressões digitais e, só então, encontrou e notificou a família, que reside em Santa Maria. Ainda de acordo com a delegada, o caso é “muito peculiar”, por ter ocorrido no interior de Agudo e sem nenhuma testemunha. Alessandra explica que para fundamentar a autoria do crime, a investigação vai precisar de provas técnicas colhidas pela perícia. O autor do disparo, já identificado, está foragido. A delegada não sabe se havia relação entre a vítima e o suspeito. Alessandra também disse desconhecer, até o momento, se a jovem era estudante ou tinha uma outra ocupação formal. Maysa, natural de Bertioga, no litoral de São Paulo, havia se mudado para o Rio Grande do Sul há alguns anos. Seu corpo foi sepultado na manhã desta quarta-feira (24), no Cemitério Ecumênico de Santa Maria.