20/04/2020 às 11h47min - Atualizada em 20/04/2020 às 11h47min

​Covid-19 afasta 1.557 profissionais da saúde em SP

Site - Terra
SÃO PAULO - A rede estadual de Saúde de São Paulo tem 1.557 profissionais de saúde, entre médicos, enfermeiros e fisioterapeutas, que estão afastados do trabalho por terem sido infectados pelo novo coronavírus ou por suspeita de infecção pela doença, segundo informou nesta sexta-feira (17), pelo secretário estadual da Saúde José Henrique Germann. Em entrevista coletiva, o número de mortos no Estado foi atualizado: 928, ou 75 a mais (9%) em relação nas últimas 24 horas.
Médicos, enfermeiros e fisioterapeutas imprimem fotos de seus rostos para que pacientes possam conhecê-los durante tratamento contra novo coronavírus.
O número de pessoas contratas pelo governo para repor esse pessoal, no entanto, é menor do que o de afastados. Segundo Germann, São Paulo contratou nas últimas semanas 1.185 profissionais em caráter emergencial, sendo que 260 eram remanescentes de concursos públicos e 925 são contratações por tempo indeterminado. Na coletiva, Germann não explicou porque os número de contratados são menores do que os de afastados.
Não são todos os profissionais que estão internados. "O afastamento se dá imediatamente quando o profissional apresenta um quadro de síndrome gripal", disse o infectologista Paulo Menezes, da equipe do Centro de Contingência do Covid-19. "Eles tem prioridade para a realização do teste" para o diagnóstico da doença.
Segundo o governo paulista, a fila de exames à espera de confirmação teve uma redução de 46% de quinta para sexta. Eram mais de 17 mil exames na fila e, agora, seriam 9,4 mil. A redução se deu com a chegada de testes vindos da Coreia do Sul ao Instituto Butantan, que coordena a realização de exames.
A Covid-19 está em 215 municípios paulistas. O secretário da saúde e também o de Desenvolvimento Regional, Marcos Vinholi, tiveram uma conferência com cerca de 200 prefeitos do Estado. O objetivo foi apagar o incêndio causado pela prorrogação da quarentena no Estado até o dia 10 de maio, uma vez que prefeitos do interior do Estado vêm pressionando a gestão João Doria (PSDB) para relaxar as regras de confinamento -- opção rejeitada pela equipe técnica da saúde, dada a elevada ocupação de leitos de UTI no Estado, que pode chegar ao colapso.

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