07/04/2020 às 21h26min - Atualizada em 07/04/2020 às 21h26min

​Brasil tem 114 mortes em 24 horas e total de óbitos por coronavírus chega a 667

Gaucha - ZH
O Ministério da Saúde atualizou os números da pandemia de coronavírus no Brasil na tarde desta terça-feira (7). Até as 14h, eram 13.717 casos e 667 mortes confirmadas. Foram 114 óbitos e 1.661 novas incidências nas últimas 24 horas. É a maior quantidade de mortes em um só dia registrado até hoje no país.Sobe para 555 o número de casos de coronavírus no Rio Grande do Sul.
 
A taxa de letalidade subiu mais uma vez. A estatística atualizada mostra que 4,9% dos casos confirmados de covid-19 levaram o paciente a óbito.
O Sul registra 1.428 casos (10,4% de todo país). O Sudeste é a região com mais contaminados pelo coronavírus, contabilizando 8.138 (59,3%).
 
O ministro Luiz Henrique Mandetta voltou a participar da coletiva do dia. Entretanto, não participou da apresentação dos números conduzida pelo secretário de vigilância em saúde, Wanderson de Oliveira.
 
Porto Alegre é a 5ª colocada em casos por 100 mil habitantes
Antes de deixar a sala de conferências, Mandetta apontou a ocorrência de fake news sobre coronavírus em uma escala dita por ele maior do que os novos casos nos últimos dias. O médico alertou que não utiliza redes sociais e que os comunicados diários do Ministério devem ser a única fonte de suas declarações.
 
— O que eu tiver que falar, não acreditem em nada que eu não seja falado aqui. Estou sendo bem transparente com todo mundo, com os todos números que a gente tem. Não posto nada, não comento nada no mundo virtual — declarou.
 
Foram apresentados números de incidência de cada capital estadual. A estatística considera o número de casos confirmados em relação a cada 100 mil habitantes. Porto Alegre é a quinta colocada com 17,3 casos para cada 100 mil habitantes. O número mais alto é o de Fortaleza, com 34,7.  A média nacional é de 6,5 (considerando toda população brasileira).
 
— Obviamente, esta incidência está relacionada à população de cada região e por serem capitais acabam concentrando maior números de casos referenciados também pelo interior, que não são residentes na sua área. Portanto, estes números são relativos e serão atualizados — explicou o secretário Wanderson, ressaltando a atenção não só aos números absolutos mas também em comparações que respeitam proporcionalidades entre regiões.
 
Internações por  SARG chegam a 32,3 mil
 
A maioria das vítimas fatais no país tinham mais de 60 anos e fator de risco: 78% eram de idade avançada e 76% tinham doença crônica.
 
As internações por síndrome respiratória aguda grave (SARG) chegaram a 32.370 em todo o país. O número é 253% que maior do que no mesmo período do ano de 2019. Wanderson de Oliveira identifica o pico dessas internações nas estações de outono e inverno. Ou seja, as próximas semanas devem acumular mais pacientes de SARG por outras infecções (gripe, influenza A ou B, e H1N1).
 
— Possivelmente, esperamos uma incidência maior nessas semanas porque é o que acontece todos os anos. Com as medidas de distanciamento social, a curva fica mais baixa e o início do pico da curva fica um pouco deslocado para a direita (no eixo que marca o tempo) — detalha o secretário.

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