26/09/2019 às 14h21min - Atualizada em 26/09/2019 às 14h21min

ESPECIAL: Hospital de Caridade de Três Passos

Processos de melhorias, adaptação e reformas da recepção do HCTP
A recepção do HCTP, ao longo da história da instituição, passou por vários processos de melhorias, adaptação e reformas, que juntamente com seus colaboradores visa em primeiro lugar o bom atendimento a toda população regional.
No início da sua história, a Recepção do HCTP contava com apenas um atendente. O atendimento neste setor, diferente dos dias atuais, não era 24 horas. O atendente permanecia apenas até determinado horário, após todos os atendimentos eram realizados pela equipe do Pronto Socorro.
Com o passar dos anos, o número de pacientes atendidos aumentou, diversos municípios passaram a trabalhar em parceria com o Hospital. As especialidades médicas e colaboradores especializados oportunizaram a população maior segurança no atendimento oferecido por esta instituição.
Os serviços oferecidos para a população melhoraram e aumentaram gradativamente. Para tanto, o quadro de funcionários sofreu alteração, visto o número de pacientes atendidos e a busca por um atendimento humanizado.
Atualmente, o atendimento junto a recepção do HCTP acontece num período de 24 horas. A equipe é composta por 9 colaboradores, distribuídos para realizarem tarefas de atendimento ao cliente, possuí 2 telefonistas e 3 colaboradores na portaria.
Todos os pacientes atendidos no Pronto Socorro ou pacientes que necessitam de internação hospitalar passam pela equipe da Recepção. Obrigatoriamente, para a segurança do próprio paciente e para fins burocráticos, o paciente deverá apresentar documento de identidade, CPF, Cartão Nacional do SUS e/ou cartão do convênio para que seja realizado o cadastro do paciente no sistema do Hospital, onde ficará registrado todo o histórico do atendimento do paciente desde o atendimento junto à recepção até o momento da alta do paciente.
Atendendo todos os tipos de convênio, particulares e SUS.


FARMÁCIA
 A farmácia hospitalar é uma unidade do hospital que tem, dentre outros objetivos, garantir o uso seguro e racional dos medicamentos prescritos e responder à demanda de medicamentos dos pacientes hospitalizados.
A assistência farmacêutica hospitalar constituí-se como um sistema e serviços de saúde, não somente por contemplar um dos insumos básicos para cuidados aos pacientes, como também pelos altos e custos envolvidos.
O HCTP, desde a época inicial de seu funcionamento, já contava com a farmácia hospitalar, o funcionamento das mesmas, porém, era de apenas 8 horas diárias, e não possuía sistema informatizado, sendo manual todo trabalho realizado, e na época apenas um funcionário realizava todas as atividades.
Atualmente, o HCTP conta com o SIGH (Sistema Integrado de Gestão Hospitalar), um sistema todo informatizado, o qual facilita todas as operações realizadas na rotina da farmácia. Conta também com uma equipe de oito funcionários e três estagiárias, funcionando 24 horas por dia, atendendo todos os setores do hospital que necessitam de medicamentos e correlatos.

Atividades do CDI
O Centro de Diagnóstico por Imagem - CDI do Hospital de Caridade de Três Passos possui uma equipe formada de 7 técnicos em radiologia,4  secretários, 1 técnico de enfermagem e 1 enfermeiro, 1 coordenador e equipe médica.
Dispõe de equipamentos com alta qualidade em imagem para realização de exames de RX, mamografia, ultrassonografia, tomografia computadorizada, colonoscopia e endoscopia, além disso, em anexo ao CDI encontra-se a Empresa de Ressonância Magnética.
Nos exames de ultrassom, é realizado desde os mais simples exames até os mais complexos como biópsia hepática, biópsia de próstata e exames obstétricos – como ultrassom morfológico, perfil biofísico fetal e translucência nucal. Atendendo a todos os tipos de convênios, além de particulares e SUS.


Funcionamento do Pronto-Socorro e Classificação de Risco
O Pronto-Socorro, dispõe de 1 sala vermelha onde se recebe pacientes em situação de emergência, 1 sala amarela destinada a pequenos procedimentos, sutura e curativos, 1 consultório médico, 1 sala azul destinada para o paciente de AVC (realização de telemedicina), 1 sala amarela para a realização de imobilização gessada em pacientes vítimas de trauma, ambiente para inalação contendo 2 poltronas, 1 sala de observação feminina contendo 3 leitos, uma sala de observação masculina contendo 3 leitos e um postinho de enfermagem. 
De janeiro até agosto a média de atendimentos/mês foi de 4.965. Por dia, a média é de 164 pacientes no Pronto Socorre do HCTP.
 
Classificação de Risco e Acolhimento com avaliação
O Ministério da Saúde em 2004 lançou a cartilha sobre a Política Nacional de Humanização da Atenção e Gestão do Sistema Único de Saúde – PNH-SUS, que determina a Classificação de Risco e o Acolhimento com avaliação como estratégia de organização do trabalho na atenção a saúde, em particular, nos serviços de urgência e emergência.
 
Como é realizada a classificação de risco:
 Assim que um paciente chega ao serviço de saúde, uma ficha é gerada para o mesmo a partir de um documento de identificação, após o mesmo é encaminhado para uma sala de espera, onde posteriormente será chamado pelo nome para que seja realizada a verificação dos sinais vitais (pressão arterial, frequência cardíaca, saturação e temperatura) e será registrado na ficha de atendimento a queixa ou motivo da consulta por um enfermeiro, o qual irá classificar o paciente de acordo com os sinais vitais e principais sintomas dentro de uma categoria de riscos (por cores), que organiza as situações em que há prioridade no atendimento quanto ao tempo de espera. Cabe salientar que pacientes trazidos pelo corpo de bombeiros, SAMU ou outros transportes da área da saúde são atendidos imediatamente.
 
Protocolo de Acolhimento e Classificação de Riscos:
Muitos serviços de atendimento as urgências convivem com grandes filas onde as pessoas disputam o atendimento sem critérios específicos, a não ser a hora de chegada. A não distinção de riscos ou graus de sofrimento faz com que alguns casos se agravem na fila, ocorrendo às vezes ate a morte de pessoas pelo não atendimento em tempo adequado. Devido ao aumento da demanda, considera-se oportuna a implantação do ACOLHIMENTO COM CLASSIFICAÇÃO DE RISCO NO PRONTO SOCORRO do Hospital De Caridade de Três Passos.
A classificação de risco tem o objetivo de organizar a fila de espera e definir a ordem de atendimento relativa a urgência e não por hora de chegada; ter o atendimento imediato do usuário com grau de risco mais elevado; fornecer informações sobre a metodologia de atendimento ao paciente que não corre risco imediato, assim como para seus familiares; informar a cerca do tempo estimado de espera, deixando claro o tempo máximo que o paciente poderá esperar até seu atendimento em casos de não urgentes, sendo assim, aumentar a satisfação dos usuários;
 
Entenda a área de Emergência:
Área vermelha- Possui sala de estabilização do paciente devidamente equipada e destinada ao recebimento, avaliação e estabilização de pacientes em situação de urgência e emergências clínicas e traumáticas. Após a estabilização estes pacientes deveram ser encaminhados para unidades de internação I ou II ou UTI.
Área amarela- Possui sala de procedimentos onde são realizados pequenos procedimentos, suturas, assistência a pacientes críticos e semicríticos e sala de gesso para estabilização e imobilização de fraturas.
Área Verde- Possui duas salas de observação, masculina e feminina, ambas com três leitos cada, destinadas a pacientes não críticos, e observação ou internados que estejam aguardando encaminhamento para unidades de internação ou remoções para hospitais que ofereçam serviços que não possuímos.
Área Azul- Possui dois consultórios destinados a atendimento de consultas de baixa e média complexidade.
 
Cores da Classificação de Risco:
Vermelho: Emergência, o atendimento deve ser imediato;
Amarelo: Urgência, sem risco imediato, o atendimento deve ser realizado assim que possível, com tempo máximo em situações normais em até 15 minutos;
Verde: Não Urgente, atendimento eletivo com tempo máximo de espera delimitado em até 2 horas. Nesta categoria entram automaticamente idosos acima de 60 anos e crianças com 12 anos ou menos
Azul: Consultas de baixa complexidade, consultas com atendimento realizado de acordo com horário de chegada, com tempo de espera delimitado em no máximo 4 horas, pois antes destes atendimentos  serão atendidas urgências e emergências.
A identificação de prioridades é feita mediante a colocação de adesivo com de cor correspondente a classificação de risco e a prioridade no atendimento no canto inferior direito do boletim de emergência.
 
Vermelho: Os pacientes encaminhados diretamente a Sala vermelha, com atendimento imediato.
Situação/Queixa:
Hemorragias incontroláveis;
Infecções graves com hipertermia severa acima de 40°C, exantema petequial ou purpura, alteração do nível de consciência;
 
Condições e sinais que podem levar o paciente a uma piora repentina:
  • Acidentes com veículos com velocidade acima de 35km/h;
  • Força de desaceleração como queda e explosões;
  • Perda de consciência mesmo que momentânea após acidente;
  • Fuga de ideias e confusão mental;
  • Fratura de 1º e 2º costela ou fratura de 3 costelas ou mais;
  • Possível aspiração;
 
Amarelo: Pacientes que necessitam de atendimento médico e de enfermagem o mais rápido possível, porém não correm risco imediatos de vida, deverão ser encaminhados a sala de enfermagem para classificação de risco;
Situação/Queixa:
  • Poli trauma com Glasgow entre 3 e 15 sem alterações de sinais vitais;
  • Cefaleia intensa de início súbito ou de progressão rápida acompanhadas de sinais e sintomas neurológicos, parestesias, alterações do campo visual, dislalia e afasia;
  • Trauma crânio encefálico leve;
  • Diminuição do nível de consciência;
  • Alteração aguda de comportamento- agitação, letargia ou confusão mental, histórico de convulsão/pós ictal;
  • Dor torácica intensa;
  • Antecedentes clínicos como doenças respiratórias, cardiovasculares e metabólicos (diabetes);
  • Trauma com comprometimento de coluna vertebral;
  • Desconforto respiratório grave;
  • Algia torácica associada a dificuldade respiratória e cianose(dor em aperto, com irradiação para um ou ambos os membros superior, ombro, região cervical e mandíbula. De inicio súbito de forte intensidade acompanhada de sudorese, náuseas vomito ou queimação epigástrica, com perda de consciência, historia previa de IAM, angin, embolia pulmonar, aneurisma ou diabetes, qualquer dor torácica com duração superior a 30 min, sem melhora em repouso;
  • Perfurações no tórax;
  • Crise convulsiva, pós ictus;
  • Intoxicações exógenas ou tentativas de suicídio com Glasgow abaixo de 12;
  • Reações anafiláticas e alérgicas com insuficiência respiratória;
  • Tentativa de suicídio;
  • Parada cardiorrespiratória;
  • Alteração de sinais vitais;
  • Crise asmática;
  • Diabético apresentando- sudorese, alteração do estado mental, visão turva, febre, taquipneia, taquicardia;
  • Sincopes;
  • Estados de pânico, overdose;
  • Alterações de sinais vitais em paciente sintomático;
  • Historia recente de melena ou hematêmese ou enterorragia com PA sistólica <100 e FC >120;
  • Epistaxe com alteração de sinais vitais;
  • Dor abdominal intensa com náuseas, vômitos, sudorese, com alterações de sinais vitais;
  • Sangramento vaginal com dor abdominal e alterações de sinais vitais gravidez confirmada ou suspeita;
  • Desidratação grave, com presença de diarreia e emese, turgor, mucosas ressecadas,
  • Febre alta acima de 39/40°C
  • Imunodeprimidos com febre;
  • Vitimas de abuso sexual;
 
Verdes: Pacientes em condições agudas (urgência relativa) ou não agudas atendidos com prioridade sobre consultas simples- espera máxima de até 120 min;
Situação/Queixa:
  • Idade superior a 60 anos;
  • Gestantes com complicações na gestação;
  • Paciente escoltados;
  • Doadores de sangue;
  • Deficientes físicos;
  • Retornos com período inferior a 2 horas devido a não melhora do quadro;
  • Impossibilidade de deambulação;
  • Deficientes físicos;
  • Histórico de asma fora de crise;
  • Enxaqueca- pacientes com diagnostico anterior de enxaqueca;
  • Dor de ouvido moderada a grave;
  • Dor abdominal sem alteração d sinais vitais;
  • Sangramento vaginal sem dor abdominal ou com dor abdominal leve;
  • Vômitos e diarreia sem sinal de desidratação;
  • Lombalgia intensa;
  • Abcessos;
  • Entorses e luxações;
  • Pacientes com ferimentos deverão ser encaminhados diretamente para a sala de sutura (quando esta estiver disponível);
 
Azul: Demais situações não enquadradas nas situações/queixas acima;
  • Queixas crônicas sem alterações agudas;
  • Curativos;
  • Após a consulta médica o paciente é liberado;
 
Avaliação Neurológica:
 
  • Cefaléia;
  • Tontura/fraqueza;
  • Problemas de coordenação motora;
  • Trauma crânio encefálico leve/moderado;
  • Diminuição do nível de consciência;
  • Confusão mental;
  • Convulsão;
  • Parestesias e paralisias de parte do compo;
  • Histórico de acidente vascular cerebral associado a pressão alta;
  • Convulsões;
  • Trauma cranioencefalico;
  • Trauma raquimedular;
  • Meningite;
  • Encefalite;
  • Alcoolismo;
 
O paciente devera ser avaliado em relação:
  • Nível de consciência;
  • Consciente e orientado;
  • Consciente e desorientado;
 
Escala de Nível de Dor:

 

 
Avaliação de Pupilas:
 


 



 

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