29/03/2018 às 15h51min - Atualizada em 29/03/2018 às 15h51min

Maior taxa de mortalidade por câncer colorretal em mulheres está no RS

Na semana estadual de Rastreamento do Câncer Colorretal, deputada Zilá alerta gaúchos sobre o alto índice da doença e a necessidade de cuidados com a saúde.

Apesar de pouco comentado, o câncer de colorretal é um dos tumores mais comuns no mundo todo. No Brasil, são 36.360 novos casos a cada ano, sendo este o segundo mais comum entre as mulheres (18.980) e o terceiro mais frequente entre os homens (17.380), de acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA). A deputada estadual Zilá Breitenbach, autora da lei que institui a “Semana Estadual de Rastreamento do Câncer Colorretal” no período de 01 a 07 de abril, sendo o “Dia Estadual do Rastreamento do Câncer Colorretal” 6 de abril, e aproveita a data para alertar sobre a grande incidência de casos no Rio Grande do Sul e a importância dos gaúchos manterem os exames em dia.

“O RS é o estado com a maior taxa de mortalidade de câncer de colorretal em mulheres. Porto Alegre é a capital brasileira com maior registro desta doença entre elas. Mas, não pensem este tipo de tumor não afeta também os homens, segundo o INCA as estimativas são de que em 2018 de 15.415 mortes pela doença, 7.837 são do sexo masculino”, explica a deputada.

Ao falar sobre os números alarmantes das estimativas, Zilá chama atenção para cuidados que os gaúchos devem ter para reduzir estes índices. “O câncer colorretal abrange tumores que acometem o intestino grosso (o cólon) e o reto. É tratável e, na maioria dos casos, curável, ao ser detectado precocemente, por isto a necessidade de mantermos nosso exames em dia. E, outro cuidado que podemos ter para preveni-lo é mantermos uma alimentação adequada, evitar a obesidade, praticar exercícios físicos e não fumar”, enfatiza.
Segundo especialista da área, o estilo de vida dos gaúchos, com uma dieta rica em carnes vermelhas e embutidos, com poucos vegetais e fibras, aumenta o risco de aparecimento desse tumor. Assim, todos devem tomar cuidado ao perceber: sangue nas fezes, diarreia e constipação persistentes, anemia, perda de peso, fraqueza e dores abdominais, sintomas que podem ser sinais de câncer de colorretal.

A colonoscopia é um dos exames utilizados para o rastreamento da doença. A Sociedade Brasileira de Coloproctologia recomenda que o exame comece a ser feito a partir dos 50 anos, quando não há casos de câncer colorretal e pólipos na família. Se houver histórico familiar, a entidade recomenda a partir dos 40 anos.

Sobre esse assunto a Deputada Estadual Zilá concede entrevista no Programa Rádio Atividade da Difusora, nesta segunda-feira (02/04/2018), ás 09h30min.


 


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