Cinco horas de trabalho divididas em dois dias. Esse foi o tempo aproximado que um grupo levou para conferir os R$ 17 mil em moedas usados por um cliente para dar entrada em um carro em São José, na Grande Florianópolis.A comerciante Priscila Raupp, irmã do proprietário da revenda de carros, é dona de um mercado e ficou responsável pela contagem. Ela chamou funcionários para ajudá-la. “Foi tudo manual” e o valor estava correto, segundo Priscila.A empresária diz que, após a contagem individual, as moedas foram separadas em sacos plásticos com os respectivos valores. Uma etiqueta com o montante foi colada em cada um dos saquinhos. Depois, os itens foram pesados em uma balança, para conferência.Parte das moedas, que variavam de 5 centavos a 1 real, foram trocadas com comerciantes da região.A venda do carro ocorreu no dia 19 do mesmo mês, quando o cliente entregou 13 galões de água cheios de dinheiro para pagar parte do carro. O veículo, um Honda City 2015, custou ao todo R$ 65 mil.John Raupp, dono da Roçado Motors e Carros, disse que em 14 anos de loja nunca tinha visto situação parecida. “Nos apavoramos quando vimos as moedas”, brinca.