O Rio Grande do Sul deve decretar, em breve, o estado de emergência zoossanitária recomendado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) para todas as unidades da federação como medida de prevenção e enfrentamento da influenza aviária. Segundo a assessoria de imprensa da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), a decisão está consolidada desde o fim da tarde dessa quarta-feira, e a oficialização só depende da assinatura do governador Eduardo Leite.
O estado de emergência zoossanitária vigora nacionalmente, depois de adotado pelo Mapa em fim de maio. Há cerca de uma semana, o titular da pasta, Carlos Fávaro, recomendou aos governos estaduais também decretarem emergência zoosanitária, como forma de facilitar o acesso a recursos governamentais para ações de controle da doença.
Santa Catarina, Espírito Santo, Bahia, Mato Grosso do Sul e Tocantins já decretaram. Até o momento, além de focos da doença entre aves silvestres – um deles no Rio Grande do
Sul, na reserva do Taim, no litoral Sul -, foram identificados dois casos de gripe aviária em aves domésticas, um deles no Espírito Santo, na cidade de Serra, e outro em Santa Catarina, em uma pequena propriedade no município de Maracajá. O Mapa afasta riscos para a criação comercial de aves e o consumo de ovos e carne de frango no país.