Subiu para 27 o número de mortes em razão da dengue, no Rio Grande do Sul, em 2023. O Centro Estadual de Vigilância em Saúde (CEVS) confirmou, nesta sexta-feira, o óbito de uma mulher, residente no município de Sinimbu. Ela tinha 70 anos, era portadora de comorbidade, e faleceu em 25 de abril.
Desde janeiro, o RS já registra 13.827 casos confirmados da doença, dos quais 12.644 autóctones, quando o paciente se infecta sem viajar a outra região do país. A dengue, transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti, exige que a população colabore exterminando focos de proliferação do inseto. Não existe vacina para a doença, que pode evoluir para casos graves entre pessoas idosas, crianças e portadores de comorbidades.
Ijuí lidera em número de casos confirmados em 2023 – 2.010 até o momento -, seguida de Encantado, com 1.640, e de Porto Alegre, com 1.532. Ijuí também é a cidade que teve mais óbitos até o momento – quatro -, seguida de Ibirubá, com três, e de Encantado, Roca Sales e Porto Alegre, com duas mortes.
Em 2022, o Rio Grande do Sul registrou os maiores índices da doença em toda a série histórica. Foram mais de 57 mil casos autóctones, 11 mil importados e 66 mortes.
A Secretaria da Saúde reforça a importância de que a população procure atendimento médico nos serviços de saúde logo nos primeiros sintomas, evitando o agravamento da doença e a possível evolução para óbito.
Principais sintomas da dengue
— Febre alta (39°C a 40°C), com duração de dois a sete dias
— Dor retro-orbital (atrás dos olhos)
— Dor de cabeça
— Dor no corpo
— Dor nas articulações
— Mal-estar geral
— Náusea
— Vômito
— Diarreia
— Manchas vermelhas na pele, com ou sem coceira.