O Centro Estadual de Vigilância em Saúde (CEVS), vinculado à Secretaria da Saúde (SES), confirmou nesta quinta-feira (20/4) mais dois óbitos por dengue no Rio Grande do Sul.
Os óbitos são de duas mulheres, ambas com 85 anos e com comorbidades. Uma era residente em Ibirubá e faleceu em 13 de abril. A outra era residente em Novo Barreiro e faleceu em 15 de abril. Com isso, o número de mortes no Estado vai para 11 neste ano.
A SES alerta a população para que, diante dos primeiros sintomas de dengue, seja buscado o atendimento médico nas Unidades de Saúde da Atenção Primária do Sistema Único de Saúde (SUS). Dessa forma, pode ser realizado o diagnóstico oportuno e a eliminação dos riscos de agravamento da doença, que pode levar a óbito.
Principais sintomas da dengue
Como se proteger
A dengue é uma doença infecciosa viral, transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, que deve ter sua proliferação controlada no ambiente. A limpeza para eliminação de criadouros com água nos pátios e quintais das residências e a aplicação de inseticida nos municípios são algumas das medidas necessárias. Para a proteção individual, a SES orienta o uso de repelentes e mosquiteiros.
Situação epidemiológica no RS
Neste ano, o Rio Grande do Sul já registra 7.660 casos confirmados da doença, dos quais 7.049 são autóctones, ou seja, quando o contágio ocorre no Estado. Os demais 611 casos são importados, quando residentes do Rio Grande do Sul foram infectados em viagem a outro local.
Em 2022, o Estado registrou seus maiores índices da doença em toda a série histórica. Foram mais de 57 mil casos autóctones e outros 11 mil casos importados. Ao todo, foram registrados 66 óbitos pela dengue no ano passado.
Texto: Ascom SES