O Rio Grande do Sul já soma nove mortes em função da dengue em 2023. O óbito mais recente, de acordo com a Secretaria de Saúde (SES), envolveu uma mulher de 86 anos, com comorbidade, que faleceu em 15 de março. A notificação, no entanto, só ocorreu hoje. Ela era residente de Selbach, na região Central. Nessa segunda-feira, duas mortes já haviam sido informadas pela SES, ambas em Ijuí – cidade que já registra três óbitos neste ano. Os demais vitimaram moradores de Lindolfo Collor, Jóia, Gramado, Morro Reuter e Bento Gonçalves.
O Rio Grande do Sul já registrou, em quatro meses, 6.808 casos confirmados de dengue, sendo 6.280 autóctones – quando o paciente se infecta sem viajar para outra região. Encantado, no Vale do Taquari, lidera o ranking de infectados, com 1.255. Em seguida, aparecem Ijuí, com 961, Porto Alegre, com 595, Não Me Toque, com 411, e Ibirubá, com 367.
Confira os principais sintomas de dengue
-febre alta (39°C a 40°C), com duração de dois a sete dias, dor retro-orbital (atrás dos olhos)
-dor de cabeça
-dor no corpo
-dor nas articulações
-mal-estar geral
-náusea
-vômito
-diarreia
-manchas vermelhas na pele, com ou sem coceira
A SES reforça a importância de que a população procure atendimento médico nos serviços de saúde já nos primeiros sintomas de dengue. Dessa forma, evita-se o agravamento da doença e a possível evolução para óbito.
Medidas de prevenção à proliferação e circulação do Aedes, com a limpeza e revisão das áreas interna e externa das residências ou apartamentos e eliminação dos objetos com água parada são ações que impedem o mosquito de nascer, cortando o ciclo de vida na fase aquática. O uso de repelente também é recomendado para maior proteção individual contra o Aedes aegypti.