30/09/2022 às 19h21min - Atualizada em 30/09/2022 às 19h21min

Transplante de fígado passa a ter cobertura obrigatória pelos planos de saúde

Decisão prevê que inclusão no rol da ANS ocorra na segunda-feira

O transplante de fígado para o tratamento de pacientes com doença hepática, contemplados com a disponibilização do órgão por meio de fila única do Sistema Único de Saúde (SUS), passa a ter cobertura obrigatória pelos planos de saúde, a partir da semana que vem. A decisão, anunciada nesta sexta pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) vai passar a integrar o rol da agência assim que publicada no Diário Oficial da União (DOU), na segunda-feira.

A Diretoria Colegiada da ANS aprovou também nesta sexta a inclusão do medicamento Regorafenibe, para o tratamento de pacientes com câncer colorretal avançado ou metastático, no rol de procedimentos e eventos em saúde.

De acordo com a ANS, as tecnologias cumpriram os requisitos previstos em norma e passaram por todo o processo de avaliação e incorporação após serem apresentadas por meio do FormRol, o processo continuado de avaliação da agência, cuja análise é baseada em avaliação de tecnologias em saúde.

Outras decisões

A diretoria da ANS aprovou ainda a inclusão de outros quatro medicamentos no rol de procedimentos em saúde. Trata-se de antifúngicos que podem ter uso sob regime de administração injetável ambulatorial e que permitem a desospitalização de pacientes em um contexto de aumento de micoses profundas graves como resultado da pandemia de Covid-19.

Os medicamentos aprovados foram o Voriconazol, para pacientes com aspergilose invasiva; Anfotericina B lipossomal, para tratamento da mucormicose na forma rino-órbito-cerebral; Isavuconazol, para tratamento em pacientes com mucormicose; e Anidulafungina, para o tratamento de candidemia e outras formas de candidíase invasiva.

A ANS destacou que essa é a 13ª atualização do rol em 2022. Desde o início do ano, foram incorporados à lista de coberturas obrigatórias 12 procedimentos e 25 medicamentos, bem como ampliações importantes para pacientes com transtornos de desenvolvimento global, como o transtorno do espectro autista, além do fim dos limites para consultas e sessões de psicologia, fonoaudiologia, terapia ocupacional e fisioterapia, desde que sob indicação médica.


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