31/01/2022 às 19h40min - Atualizada em 31/01/2022 às 19h40min

RS encerra janeiro com mais de 316 mil casos novos de Covid-19

Até então, recorde pertencia a março de 2021, com 233 mil

O Rio Grande do Sul encerrou o mês de janeiro com 316.319 casos novos de Covid-19. Esse é o maior acumulado mensal desde o início da crise sanitária provocada pelo coronavírus, em março de 2020. Até o momento, 1.826.295 pessoas testaram positivo para a doença. Na virada do ano, esse número era de 1.509.976.

Até então, o recorde de casos em um mês pertencia a março de 2021, com 233 mil infectados em cidades gaúchas. A explosão do contágio é atribuída à variante ômicron do coronavírus, surgida em novembro na África do Sul e considerada a mais transmissível de todas, desde que a Organização Mundial da Saúde (OMS) atribuiu à Covid o status de pandemia. Também contribuíram para esse cenário, conforme os especialistas, as festas de fim de ano e as férias de verão, que provocaram aglomerações.

Em relação a dezembro, quando a Secretaria Estadual da Saúde (SES) informou 12.964 casos confirmados para a doença, o crescimento é de 2.340%, ou seja, mais de 24 vezes superior ao registrado no último mês de 2021. Apesar de o número de mortes em razão da Covid não ter acompanhado o aumento vertiginoso do contágio, o total de mortes em janeiro – 412 – também supera o dezembro (249).

Em 15 dias, as internações em leitos de UTI mais que dobraram, passando de 252, em 16 de janeiro, para 529 até o início da noite de hoje. Esse é o maior número de em cinco meses. Desde 31 de agosto, quando as UTIs tinham 546 casos confirmados para a doença, não havia tantos pacientes em estado grave em decorrência da doença.

Boletim de hoje

Mais 11 mortes e 4.851 casos novos foram confirmados, nesta segunda-feira. Como de costume, os boletins diários das segundas incluem números inferiores aos de outros dias úteis em razão da dificuldade de registro e envio de dados, pelos municípios durante o fim de semana.

Do total de infectados em quase 22 meses, 90% se recuperaram e 8% – o que equivale a quase 145 mil pessoas – seguem em acompanhamento médico. Já o número de óbitos, desde março de 2020, chega a 36.873. Na rede hospitalar, a taxa de ocupação das UTIs, em nível estadual era de 60,9%, na tarde desta segunda-feira, com estabilidade em relação ao domingo.


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