No documento, o governo federal apenas recomenda um termo de assentimento de pais ou responsáveis que não estiverem presentes no momento da vacinação – e não cita mais receita médica.
A vacinação das crianças seguirá uma ordem de prioridade:
Em seguida, a imunização será ampliada para crianças sem comorbidades, na seguinte ordem:
Os detalhes do cronograma da imunização infantil serão dados a partir das 16h desta quarta-feira (5) pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, em uma coletiva de imprensa, realizada em Brasília.
A mudança de posicionamento sobre a receita médica vem um dia após a realização da audiência pública que debateu a vacinação de crianças contra o coronavírus junto com sociedades médicas e outras entidades.
Na ocasião, a secretária extraordinária de enfrentamento à covid-19 do Ministério da Saúde, Rosana Leite de Melo, afirmou que a maioria dos participantes da consulta pública, aberta na última semana de 2021, se disse contrária à exigência da receita médica – mais de 99 mil contribuições foram coletadas pela pasta.
Em dezembro, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, havia anunciado que a apresentação dos documentos seria exigida nos postos de saúde, gerando repercussão negativa entre estados e municípios. Muitos afirmaram que não iriam cobrar a receita médica dos pais quando a aplicação das doses começasse – o Rio Grande do Sul estava nessa lista.