O índice de vacinação dos grupos de risco foi de 78,6%, abaixo dos 90% esperados. Entre os grupos prioritários, o pior índice de vacinação, 59,9%, foi registrado nas crianças de 6 meses a 5 anos. Gestantes também ficaram com baixo indicador, em 62%. Os próprios trabalhadores da área da saúde, que também estão no grupo de risco, ficaram abaixo do desejado, com apenas 76,1%. Idosos, puérperas (mulheres que tiveram parto há até 6 semanas) e indígenas, também do grupos de risco, ficaram entre 86% e 88%.
A baixa adesão, segundo o secretário da Saúde, João Gabbardo dos Reis, pode ser explicada pela baixa agressividade do vírus que está circulando neste ano. Gerando menos mortes, assusta menos a população que, por sua vez, reduz a busca pela proteção vacinal.
A Secretaria de Saúde reforça a orientação para que a população de risco que ainda não se vacinou vá aos postos o quanto antes, uma vez que a vacina precisa de duas a três semanas para fazer efeito.
Na última quinta-feira, a campanha nacional de vacinação foi prorrogada pelo Ministério da Saúde até o dia 9 de junho. Segundo o governo federal, a campanha publicitária continuará sendo veiculada em TV aberta, rádio, em jornais e revistas, entre outras mídias.
Secretaria Estadual da Saúde