Sementes de origem estrangeira que chegaram no Estado são analisadas

Estagiária Daiana Fernanda Hilgemann
27/11/2020 12h31 - Atualizado em 27/11/2020 às 12h31
 
Há alguns meses moradores do Estado receberam pelos correios alguns tipos de semestes vindas do exterior, sem nennhuma solicitação para as mesmas. 
 
No Rio Grande do Sul, a Secretaria da Agricultura (Seapdr) que desde o inicio orientou as pessoas que recebessem esses itens suspeitos, que os entregassem as autoridades, até o momento eles receberam 46 pacotes com material vegetal sem origem determinada.
 
Nas amostras foram identificadas, a espécie Myosoton aquaticum, praga ausente no Brasil e com potencial para ser considerada quarentenária, ou seja, com risco de estabelecimento no país e de causar danos fitossanitários e impacto econômico negativo. Ela é considerada planta daninha na cultura do trigo na China.
 
E em outras quatro amostras, foram identificadas uma espécie quarentenária ausente – Descurainia sophia – considerada invasora nos Estados Unidos, Canadá, México, Japão, Coreia, Chile e Austrália. Outras 15 amostras continham espécies quarentenárias ou com potencial quarentenário, como sementes de Cuscuta, Brassica, Chenopodium, Amaranthus e dos fungos Cladosporium, Alternaria, Fusarium e Bipolaris.
 
Os pedidos são de cuidados ao manusearem esse material, e quem continuar recebendo estes itens, continue prestando o serviço de os entregarem as autoridades responsáveis das inspetorias da Seapdr ou unidades do Mapa.

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