29/10/2020 às 09h11min - Atualizada em 29/10/2020 às 09h11min

Decreto sobre privatização dos postos de saúde vira polêmica, e é revogado

Estagiária Daiana Fernanda Hilgemann
Um decreto que foi publicado na terça-feira (27), assinado pelo presidente Jair Bolsonaro e o ministro Paulo Guedes, dava aval ao ministério da economia para estudar sobre a inclusão das Unidades Básicas de Saúde (UBS) dentro do Programa de Parcerias de Investimentos da Presidência da República (PPI), com a intenção de privatizar postos de saúde. O principal objetivo deste projeto era encontrar soluções para a “quantidade significativa” de postos de saúde inconclusos ou fora de operação no país segundo o ministério.

Em contrapartida o presidente do Conselho Nacional de Saúde (CNS), Fernando Pigatto, disse que o decreto será avaliado pela Câmara Técnica da Atenção Básica (CTAB), que deve emitir um parecer formal sobre o texto e tomar as devidas providências legais. Quando se fala de meios ligados ao SUS deve buscar defender esse sistema, qualquer tentativa que fere a ele estará ferindo o direito da população de ter saúde.

A fala de Fernando Pigatto foi uma das inúmeras contra esse projeto em todo país, a população se mostrou indignada com a pretensão de qualquer privatização, especialistas mostraram os pontos negativos se esse projeto saísse do papel. Após 24 horas de muita revolta e críticas a cerca do decreto, o presidente Jair Bolsonaro revogou o projeto de estudos e tudo que estava ligado a ele. Em fala final, deixou uma reedição de projeto  como plano futuro e que privatizar todo o SUS nunca foi a sua intenção.

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