Esquema renderia até R$ 300 mil por dia a criminosos. Espaço foi montado dentro da propriedade de uma arrozeira, que era usada como fachada para o negócio ilegal.
A Polícia Civil descobriu e fechou uma fábrica clandestina de cigarros que produzia até 150 mil maços por dia dentro de uma propriedade rural em Agudo, município da Região Central do Rio Grande do Sul. Uma arrozeira era usada como fachada para o esquema criminoso (saiba mais abaixo). Até o começo da manhã desta quarta-feira (22), 9 pessoas foram presas.
De acordo com a Polícia Civil, do total de presos, sete são paraguaios. A investigação indica que eles eram submetidos, no local, a trabalho análogo ao de escravidão – suspeita que ainda deve ser esclarecida.Os outros dois presos seriam donos da propriedade rural. Questionados pela polícia sobre o espaço e a respeito de como os paraguaios foram levados até lá, permaneceram em silêncio. Além disso, os policiais encontraram com um deles uma arma de fogo – ele não tem permissão para uso do armamento e deve responder por porte ilegal.Todos os presos devem responder por organização criminosa e fabricar e vender produto impróprio para consumo.