A Polícia Civil do Estado do Rio Grande do Sul, por meio da Delegacia de Polícia de Frederico Westphalen, concluiu a segunda fase da investigação referente ao homicídio ocorrido no dia 14 de agosto de 2024. Na ocasião, a vítima, uma mulher de 41 anos que prestava serviços comunitários na sede da Secretaria de Assistência Social, foi colhida de surpresa e assassinada com diversos disparos de arma de fogo, sendo a maioria pelas costas, retirando qualquer chance de defesa que a vítima pudesse esboçar. O veículo utilizado pelos autores do crime foi incendiado após a execução, em uma tentativa de eliminação de provas.As investigações revelaram a participação de seis pessoas diretamente envolvidas na execução, logística e apoio ao crime, todas elas ligadas a uma organização criminosa que tem atuado no município. Entre os envolvidos, estão o mandante, dois executores, responsáveis pelos disparos, e outros participantes que deram suporte logístico e monitoraram a vítima antes do ataque.Na primeira fase, foram cumpridos mandados de prisão temporária e de busca e apreensão em diferentes locais, resultando na prisão de quatro indivíduos suspeitos de envolvimento no crime, e na colheita de provas.Nesta etapa segunda fase, foram decretadas seis prisões preventivas. Quatro delas dizem respeito aos suspeitos que foram presos temporariamente na primeira fase, e que agora permanecerão detidos preventivamente. As outras duas prisões referem-se ao suspeito de ser o mandante do crime, um ex-companheiro da vítima, identificado como um dos líderes de um grupo criminoso com atuação em Frederico Westphalen, bem como outro indivíduo suspeito de ter fornecido o veículo utilizado na empreitada criminosa.A decretação das prisões preventivas visa garantir a ordem pública e evitar novas ações criminosas por parte dos envolvidos.Conforme apurado durante as investigações, o crime foi motivado por questões pessoais e pelo histórico de relacionamento entre a vítima e o mandante, que não aceitava o envolvimento da ex-companheira com outro detendo, iniciado durante o período em que ambos cumpriram pena no sistema prisional. A investigação também relatou que havia desentendimentos relacionados à venda de um imóvel pertencente à vítima. A vítima e o mandante possuem um filho em comum.A Polícia Civil trabalha na conclusão do inquérito, que será encaminhado ao Poder Judiciário nos próximos dias. As provas colhidas ao longo da investigação são consideradas essenciais para o esclarecimento dos fatos.