Após as três partidas que disputará em Curitiba, o Grêmio deseja deslocar a sua "base" para o Rio de Janeiro. Para isso, o Tricolor tenta inverter o mando do jogo contra o Botafogo, no dia 16, e busca um acordo com o Inter para disputar o Gre-Nal do dia 22 de junho no Maracanã. A ideia, entretanto, ainda enfrenta obstáculos.O objetivo do clube é evitar ao máximo os deslocamentos neste período sem a Arena. Por isso, após os jogos contra The Strongest e Estudiantes, pela Libertadores, e Bragantino, pelo Brasileirão, marcados para o estádio Couto Pereira, o plano considerado ideal é ficar 10 dias no Rio para as partidas contra Flamengo, Botafogo e Inter, pela competição nacional.O jogo contra o Flamengo, no dia 13, já está marcado para o Maracanã. Depois, para seguir no Rio, o Tricolor teria de inverter o mando da partida contra o Botafogo, no dia 16, que originalmente seria na Arena. O problema é que nesta data o estádio Nilton Santos receberá um show da banda Natiruts, e com isso, os cariocas precisariam concordar em mandar o jogo em outro estádio. Os entraves não param por aí. Após viajar ao Ceará para o jogo seguinte, contra o Fortaleza, no dia 19, o Grêmio desejaria voltar ao Rio de Janeiro para mandar o Gre-Nal do dia 22 no Maracanã. Com a Arena indisponível, a ideia é fazer um clássico nacional em um estádio histórico para atrair visibilidade e arrecadar doações para as vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul.No entanto, para mandar o Gre-Nal no Maracanã, o Grêmio tenta um acordo com o Inter para que o clássico do segundo turno, no fim de setembro, de mando colorado, também tenha campo neutro, por uma questão de reciprocidade.Diante das indefinições, a única coisa certa hoje é que Curitiba será a "casa" do Grêmio pelas próximas duas semanas. O Tricolor jogará no estádio Couto Pereira contra The Strongest, nesta quarta (29), Bragantino, no sábado (1º), e Estudiantes, no dia 8, sendo que, entre os dois últimos jogos, está prevista uma viagem ao Chile para o jogo do dia 4, contra o Huachipato.A partir daí, a logística do Grêmio dependerá de negociações com os adversários, procedimento que deve se tornar comum ao longo da temporada, enquanto a Arena estiver indisponível.