01/02/2024 às 10h45min - Atualizada em 01/02/2024 às 10h45min

A avaliação de Coudet e dos jogadores sobre a derrota para o Guarany de Bagé.

Técnico ficou insatisfeito com o resultado, mesmo que tenha usado suplentes na primeira etapa.

GZH
Sérgio Galvani / Guarany F.C/Divulgação
Fazia mais de meio século que o Inter não perdia para o Guarany de Bagé. Mais precisamente, desde 1967. Pois nesta quarta-feira (31), na partida válida pela quarta rodada do Gauchão, essa marca foi quebrada. Com um time reserva no primeiro tempo e com cinco titulares no segundo, os colorados levaram 2 a 1 do time de Bagé, para a festa da torcida local no Estrela D'Alva lotado. Pedro Henrique, de pênalti, marcou o gol da equipe de Eduardo Coudet, Michel e Tony Júnior foram os goleadores dos comandados de William Campos. Com o resultado, o Inter perdeu a liderança.
A derrota incomodou Coudet, mesmo que tenha usado vários suplentes. Sem citar nomes, ele criticou a atuação, especialmente no primeiro tempo quando a equipe era predominantemente formada por jogadores reservas.
— Iniciamos com um time, tentando dar minutos iguais a todo grupo. Depois, o que foi acontecendo foi mudando a ideia de jogo. Ninguém é titular. Tem de demonstrar em todas as partidas. É uma camisa pesada. Ninguém pode relaxar. Tem de sair para ganhar, cumprir o plano — disse o treinador, que no intervalo, de uma tacada só, mandou a campo Aránguiz, Renê, Alan Patrick e Wanderson, para tentar virar o placar, que já estava em 2 a 1.
Para o treinador, é possível entender que ocorram oscilações no desempenho, por ser início de temporada. Mas deu a entender que pode estar em fase final de observações do grupo como um todo.
Coudet lamentou ter levado dois gols em menos de meia hora, o que, em sua visão, condicionou a partida. Correr atrás do resultado seria uma missão quase impossível.
— Usamos jogadores que poderiam melhorar o time. E foi o que ocorreu. Mas perder é sempre doloroso. Temos de tirar conclusões e avaliar. Por isso falo que todos estão tendo chances de jogar. Estamos construindo para o futuro, mas quero ganhar — ampliou.
Entre os jogadores, houve lamentação pelo resultado. E dois dos atletas ouvidos no final da partida criticaram o gramado.
— O campo fugiu das nossas características, e o time acaba sentindo. Com 2 a 0 contra ficou muito mais difícil — falou Alan Patrick após a partida.
O lateral-esquerdo Renê complementou a fala do colega de time:
— Enfrentamos dificuldades por causa do campo. Nosso time é muito técnico.
Porém Coudet evitou atribuir apenas ao gramado:
 
— Não vou colocar a culpa no gramado. Não é o melhor? Não. Porém temos de nos adaptar. Claro que um jogador como o Alan Patrick tem mais dificuldades. Entendo que as condições não são as mesmas, mas também falamos em como se adaptar às dificuldades, não poderíamos sair por baixo, teria de ser um jogo mais direto, mais simples.
Vitória histórica
Do lado do Guarany, a festa foi grande.  O goleiro Rodrigo Mamá, o melhor do time de Bagé em campo, traduziu em palavras o alívio pela primeira vitória no Gauchão:
— Foi um período difícil para nós, especialmente contra o Juventude. Tínhamos perdido pontos nos acréscimos duas vezes. Então conseguir segurar o resultado era o que precisávamos.
No sábado, o Inter volta a campo pelo Gauchão. Possivelmente com time titular, a equipe receberá o Caxias, às 16h30min, no Beira-Rio. O Guarany viajará a Porto Alegre para enfrentar o São José, às 19h de domingo.
 
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