12/06/2023 às 10h37min - Atualizada em 12/06/2023 às 10h37min
Sócio do empresário mineiro encontrado morto no Litoral Norte tem prisão preventiva decretada
Gaucha ZH
A Polícia Civil do Rio Grande do Sul determinou a prisão preventiva do sócio do empresário mineiro encontrado morto no Litoral Norte. Diego Gabriel da Silva estava preso temporariamente desde o dia 4 de junho. Samuel Eberth Melo foi morto com cerca de nove tiros, segundo perícia do IGP. O corpo estava em um barranco próximo a um riacho em uma área de Santo Antônio da Patrulha. Samuel havia sido visto pela última vez com vida no dia 2 de junho, mesmo dia que a polícia acredita que o empresário tenha sido morto.
Além da prisão preventiva do sócio, a polícia prendeu um comparsa. O nome não foi divulgado. Os suspeitos possuem menos de 30 anos, um deles não é natural de Santo Antônio, mas mora na cidade.
O caso
Nos últimos nove dias, 70 agentes participaram das buscas no litoral norte do Rio Grande do Sul, região onde o sinal telefônico do celular de Melo foi detectado pela última vez.
De acordo com as primeiras descobertas da investigação feita pela Delegacia de Homicídios e Proteção a Pessoa (DPHPP), Melo chegou ao Estado na quinta-feira (1º) e se hospedou em um hotel em Novo Hamburgo, que estaria reservado até domingo (4). No entanto, ele parou de responder mensagens de familiares por volta das 13h30min de sexta (2). Conforme a polícia, ele se deslocou em direção ao Litoral Norte, passando por Santo Antônio da Patrulha.
O empresário veio ao Rio Grande do Sul para resolver questões de trabalho e cobrar uma dívida. Ele teria negociado 44 carros com um parceiro comercial, mas como não recebeu o dinheiro, decidiu vir ao Estado e levar 11 deles de volta.
Segundo informações apuradas pela reportagem do RBS Notícias exibida na noite desta terça-feira (6) pela RBS TV, um suspeito do crime, que seria o sócio do empresário no Rio Grande do Sul, foi preso pela Polícia Civil. Ele trabalharia no ramo de venda de veículos e, em depoimento, teria dito que Samuel fez uma viagem curta e que não teve mais contato. A Polícia Civil, contudo, não confirma se houve prisão.
Antes de sumir, o mineiro chegou a mandar mensagem de áudio para a namorada, disse que estava desconfiado porque não estava achando os carros que tinha enviado ao Estado. A polícia também rastreou as contas bancárias de Melo, e constatou que não houve movimentação financeira nos últimos dias.