07/02/2023 às 10h23min - Atualizada em 07/02/2023 às 10h23min

Com 51% dos municípios gaúchos em emergência pela estiagem, comitiva leva demandas ao governo federal

Rádio Guaíba
Lucas Leffa/Divulgação

Com mais de metade dos municípios gaúchos em situação de emergência em razão da falta de chuvas, desde dezembro, uma comitiva do governo estadual iniciou nesta segunda-feira uma série de agendas junto a órgãos federais para a articulação de ações de enfrentamento à estiagem. O grupo é formado pelos secretários de Desenvolvimento Rural, Ronaldo Santini, e de Assistência Social, Beto Fantinel, pelo chefe da Casa Militar e coordenador estadual de Proteção e Defesa Civil, coronel Luciano Boeira, e pelo subchefe da Defesa Civil estadual, coronel Marcus Vinicius Gonçalves Oliveira.

No primeiro encontro, a equipe entregou ao ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Paulo Pimenta – único gaúcho no primeiro escalão, dados sobre o panorama atual. Duzentos e 54 municípios já notificaram situação de emergência (51% do total de 497), incluindo Gravataí, na região Metropolitana, que anunciou a medida nesta segunda-feira. Desses, 241 já enviaram o decreto a Porto Alegre e 125 receberam a homologação e o reconhecimento por parte dos governos estadual e federal, respectivamente.

Pimenta prometeu levar o assunto ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva nesta terça-feira, e disse que o governo federal está comprometido a ajudar o Estado na questão da estiagem. Entre as pautas da reunião, a solicitação de alteração da Portaria Interministerial 1, de 25 de julho de 2012, do Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional, para que o Rio Grande do Sul seja incluído em políticas públicas que ofertem ações complementares de apoio às atividades de distribuição de água potável às populações atingidas por estiagem e seca, hoje restritas ao semiárido nordestino e ao norte de Minas Gerais e do Espírito Santo.

A comitiva também busca investimentos na área de prevenção à estiagem e ações de resposta que garantam o acesso à água potável e segurança alimentar e nutricional para famílias em vulnerabilidade social, especialmente os povos e comunidades tradicionais, como indígenas e quilombolas, por exemplo.


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