02/08/2017 às 09h08min - Atualizada em 02/08/2017 às 09h08min

Sartori mobiliza esforços para que situação financeira não se agrave

Sartori apresentou a realidade financeira à bancada gaúcha no Congresso
O governador José Ivo Sartori mobiliza esforços para que a situação financeira do Estado não se agrave ainda mais nos próximos meses. Acompanhado por secretários e deputados, Sartori cumpriu intensa agenda em Brasília nesta terça-feira (1º), com dois propósitos bem definidos: reforçar a necessidade de adesão ao Regime de Recuperação Fiscal e tentar evitar o bloqueio das contas do Rio Grande do Sul, diante do não pagamento da parcela da dívida com a União.
"Queremos continuar cumprindo com as obrigações essenciais do Estado, além de pagar os servidores. Nosso objetivo aqui é sensibilizar todas as partes. O Rio Grande do Sul é o estado que mais trabalhou pela sustentabilidade financeira nos últimos tempos, com medidas duras, amargas, mas que desenham um novo futuro e servem de exemplo para o país. São sementes de mudança que plantamos para que os próximos governantes não passem pelo constrangimento que eu passei. Por isso não penso na próxima eleição, mas nas próximas gerações", salientou Sartori em entrevistas à imprensa.

O governo do Estado suspendeu o pagamento da parcela deste mês da dívida com a União, com vencimento na segunda-feira (31), e requereu a concessão de medida cautelar, ao Supremo Tribunal Federal (STF), para que as prestações mensais não sejam cobradas. Em audiência com o ministro Marco Aurélio Mello, do STF, Sartori solicitou que a matéria seja analisada, considerando a grave situação das finanças gaúchas. "O ministro conhece a realidade do Rio Grande do Sul, abriu espaço em sua agenda e nos recebeu com muita gentileza para ouvir informações atualizadas sobre o Estado. Elogiou as ações que já adotamos. Agora vamos aguardar sua decisão em relação ao nosso pedido de medida cautelar", explicou o governador.

O requerimento inclui também que, mesmo sem pagar as parcelas, o Rio Grande do Sul não tenha suas contas bloqueadas e não seja inscrito em cadastros de inadimplência, como Causc, Siaf, Cadin e Concov. A parcela que deixou de ser paga equivale a pouco mais de R$ 140 milhões, que foram transferidos para a folha de pagamento dos servidores do Executivo, e permitiu um depósito de R$ 450, que se somaram aos R$ 650 já pagos na

Governo RS

 
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