De acordo com a Emater-RS, a cultura mais prejudicada é a do milho, já que lavouras estão na fase de florescimento e enchimento dos grãos, considerada a mais sensível. A produção de leite também sofre impacto, já que a alta temperatura prejudica os animais e há falta de alimento para o gado.
A Emater-RS não tem estimativa dos prejuízos causados pela estiagem neste verão. A Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul) prefere ter cautela ao falar de valores, já que a maior parte das lavouras de soja, grão predominante do Estado, ainda está em fase de germinação. Conforme a Farsul, caso os volumes de chuva se normalizem nas próximas semanas, pode ocorrer uma reviravolta, e o Rio Grande do Sul estará diante de um novo horizonte econômico.
Do total de decretos de emergência, 35 foram homologados pelo Estado e 22 reconhecidos pela União. O decreto é uma ferramenta que permite que municípios busquem recursos junto aos governos estadual e federal. Ao mesmo tempo, prefeitos ganham mais liberdade para realizarem contratações de serviços e materiais de forma emergencial para combater a crise, ou seja, sem ter de passar pelo tradicional processo licitatório.