Chegou a 12, no sábado (24), o número de municípios que decretaram situação de emergência devido à estiagem no Rio Grande do Sul. O primeiro foi Tupanciretã, na Região Central, em 1º de dezembro. Há relatos de famílias sem abastecimento de água, principalmente no interior dos municípios, e também de prejuízos na agricultura, especialmente nas plantações de soja, milho e arroz, e na pecuária.
Os municípios que decretaram emergência, até o momento, foram: Agudo, Cerro Grande, Herval, Júlio de Castilhos, Manoel Viana, Palmitinho, Pinhal, Santa Maria, São Pedro das Missões, São Gabriel, Redentora e Tupanciretã. Até agora, o estado só reconheceu os decretos emitidos por Tupanciretã e Júlio de Castilhos. Sendo assim, as cidades devem receber recursos do governo estadual para amenizar os prejuízos causados pela estiagem.
Já pelo Governo Federal, só houve reconhecimento do decreto emitido por Tupanciretã.
De acordo com a Emater, há registro de prejuízo financeiro a produtores de milho e soja, mas ainda é cedo para avaliar perdas significativas, em nível estadual, já que ainda há tempo para o plantio. “Há impactos em relação ao milho. Sobre a soja, podemos dizer que é um momento desconfortável. Mas é ainda muito cedo para falarmos em perdas”, avalia o diretor técnico da Emater, Alencar Rugeri.
Gzh