09/12/2022 às 13h19min - Atualizada em 09/12/2022 às 13h19min

Caso Ederson: Manifestação foi realizada em frete ao Ministério Público de Três Passos

Foto: divulgação
Uma manifestação de familiares e amigos ocorreu no final da tarde de quinta-feira (08/12), pedindo justiça em relação ao caso Ederson em frente a sede do Ministério Público de Três Passos. A iniciativa, segundo os organizadores, foi para pedir que o MP dê sequência a este trabalho, já que um pedido de diligências semelhante a este já havia sido formulado anteriormente, dando prazo de 30 dias para a polícia apresentar mais elementos e provas, o que não teria sido cumprido. “Agora, está sendo dado prazo de mais 15 dias. Não havendo manifestação, a promotora deve concluir a sua decisão e pedir o indiciamento do policial”, projeta Gelson Tavares da Silva, advogado de Ederson.
 
O Ministério Público, a partir da promotoria de justiça de Três Passos, manifestou-se na terça-feira (29/11) no âmbito do Caso Ederson, que apura um possível crime que vitimou Ederson dos Santos da Silva, de 31 anos, na noite de 2 de abril deste ano. Ederson foi baleado pelo policial civil, Bruno Ramos Gonçalves, após um desentendimento ocorrido em frente a um estabelecimento comercial, no centro de Três Passos.
 
A promotora de justiça, Fernanda Ramires, fez um novo pedido de diligências à Polícia Civil, estipulando o prazo máximo de 15 dias para o cumprimento. E embora o relatório elaborado pela Polícia Civil mencione tratar-se de inquérito policial instaurado para apurar a prática de crime de lesão corporal, o caso, no entendimento do Ministério Público, na verdade trata sobre a possível prática de crime de homicídio tentado, algo defendido pela defesa de Ederson desde o início das investigações.
 
A Polícia Civil concluiu, no final de julho, após praticamente quatro meses de apuração, o inquérito do Caso Ederson, concluindo pelo não indiciamento do policial civil envolvido no fato.

 
 
 
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