14/11/2022 às 11h23min - Atualizada em 14/11/2022 às 11h23min

Relembre três casos no RS envolvendo óvnis e abduções que tiveram repercussão internacional

Gaucha ZH
Os recentes relatos de luzes desconhecidas no céu do litoral norte gaúcho e do litoral sul catarinense, quase na divisa com o Rio Grande do Sul, reativaram a memória popular sobre histórias envolvendo objetos voadores não identificados (óvnis) e abduções. Segundo os ufólogos, o Brasil é o terceiro país com a maior incidência de aparições de óvnis no mundo. Perdendo apenas para o México e os Estado Unidos. No país, o Rio Grande do Sul está entre os 10 Estados brasileiros com mais ocorrências de avistamentos. Pelo menos três casos ocorridos em solo gaúcho, envolvendo óvnis e contatos com seres alienígenas, marcam a história da ufologia no Brasil. Confira quais são eles:
O caso Berlet
Em Sarandi, o tratorista Artur Berlet afirmou ter sido levado por um disco voador em 14 de maio de 1958. Ele só voltou 11 dias depois. Na época, o caso de abdução ficou conhecido no mundo inteiro.
O relato do tratorista foi rico em detalhes. Ele teria sido levado para o planeta Acart, a 65 milhões de quilômetros da Terra, e a viagem teria durado 38 horas. Os acartianos teriam um tipo físico semelhante aos humanos e se comunicavam com ele em alemão. O relato de Berlet foi publicado no livro "Da Utopia à Realidade, viagem real a um outro planeta".
O caso Westendorff
Na manhã de 5 de outubro de 1996, durante um voo no avião EMB 712 Tupi, o empresário e piloto Haroldo Westendorff observou um objeto de forma piramidal com extremidades arredondadas que girava em torno de si, sem emitir sons ou qualquer tipo de fumaça. O fato ocorreu sobre a Lagoa dos Patos, próximo a Pelotas, e durou cerca de 30 minutos. O céu estava parcialmente nublado e, segundo o piloto, o objeto voador se movia lentamente na direção do Oceano Atlântico. Ele aproximou-se a uma distância de cerca de 300 metros e viu que a nave era formada por oito lados com saliências que pareciam ser janelas. Dali mesmo, via rádio, contatou com a estação do Aeroporto de Pelotas e com o Centro de Controle de Espaço Aéreo de Curitiba. Nenhum confirmou a presença do óvni nos radares.
Westendorff, então, passou a contornar a nave enquanto ela se deslocava. Na segunda volta, relatou o empresário na época, a cúpula se abriu e um objeto com a forma de um disco saiu no sentido vertical, inclinou-se a 45 graus e voou rapidamente na direção do mar. O disco era três vezes maior que o avião. A nave, então, soltou fachos avermelhados pela cúpula ainda aberta e voou em alta velocidade, desaparecendo no céu. O caso foi contado no episódio Mistério no Céu de Pelotas, na série Histórias Extraordinárias, da RBS TV.
O caso de Santo Ângelo
Em 25 de fevereiro de 1997, em Santo Ângelo, Vanda Polansky assistia tevê com os familiares quando ouviram o som parecendo o de um motor de uma moto. Ao sair na porta, Vanda deparou-se com bolas de luzes avermelhadas que subiram aos céus e desapareceram. A família Porazzi, vizinha de Vanda, também confirmou os mesmos sons. Os Porazzi viram um clarão forte que originou o fenômeno visualizado por Vanda. Cinco pessoas testemunharam a cena.
Duas noites depois, por volta das 22h, os mesmos sons foram novamente ouvidos pelos Porazzi. Na manhã seguinte, a lavoura de milho da família apresentava áreas amassadas. No mesmo dia, o então gerente de uma empresa da região encontrou uma área de 300 metros de uma plantação de pasto amassada em forma circular.
Em março daquele ano, ufólogos estiveram nos locais e constataram que o milharal apresentava galhos quebrados, plantas retorcidas, capim amassados e pegadas com três dedos e um risco na parte de trás. Foram encontrados besouros e borboletas mortos no local. A história ganhou os jornais, as rádios e a televisão.

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