10/11/2022 às 10h55min - Atualizada em 10/11/2022 às 10h55min

Casa da Cultura conhece o trabalho do artesão Fábio Ricardo da Silveira

Assessoria de imprensa da prefeitura de Três Passos
A Casa da Cultura Professor Orestes Luiz Colombo trabalha com uma grande diversidade cultural e busca o contato com inúmeros artistas do Município de Três Passos. A coordenadora do Setor Cultural, Andrea Baraldi, vinculado à Secretaria de Educação, Desporto e Cultura (SMEC), está realizando visitas para conhecer os trabalhos desenvolvidos. Na tarde de quarta-feira (09), o artesão Fábio Ricardo da Silveira, produtor de peças em ferro de construção recebeu a visita do Poder Público. O mesmo, busca conquistar a “Carteira do Artesão” através da Casa da Cultura, que trará inúmeros benefícios. Através de um “tour” pela propriedade, Fábio explicou todo o processo de produção das peças, todas criadas a partir de sua imaginação e com muitos processos braçais, com ferramentas adaptadas ou criadas pelo próprio artista. Para confeccionar as volutas (espirais), o processo inicia-se com um pedaço de barra de ferro de 6,3mm, preso num gabarito para fazer a marcação (guia) de um corte em bisel. Em seguida a barra é presa numa morsa (torno de bancada) com a guia devidamente posicionada para que o corte saia perfeito. De forma manual a barra é dobrada formando um gancho. A ponta é martelada, dando início a formação de uma pequena espiral. Em um gabarito próprio, o restante da barra é curvada fechando mais voltas, num processo repetitivo até atingir a espiral completa desejada pelo artista.
Com as peças prontas, as volutas são posicionadas conforme a criatividade e harmonia, quando inicia a solda. A peça é limpa com escova rotativa para remover fuligem e escória de solda, dando acabamento com limas tipo agulha. O processo pode levar de três a seis horas. O último estágio é a pintura, toda feita com pincel, aplicando um fundo conhecido como zarcão e posteriormente a tinta com a cor definitiva.
Fábio reside na Avenida Ijuí, 1493, e conta que iniciou todo este processo após descobrir sua paixão pela solda, em tempos de pandemia, e utiliza isso como um tipo de terapia e futuramente uma renda extra. A coordenadora Andrea Baraldi cita que o artesão participará de atividades desenvolvidas pela Casa da Cultura.

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