05/03/2021 às 19h39min - Atualizada em 05/03/2021 às 19h39min

Cacis, Sindilojas Celeiro e CDL de Três Passos pedem ao Governo do RS que as empresas consideradas não essenciais voltem a funcionar

Cacis, Sindilojas Celeiro e CDL  de Três Passos divulgaram para a imprensa nesta-sexta-feira uma nota em que destacam total apoio a iniciativa das entidades empresariais estaduais pedindo imediata alterações nos protocolos da bandeira preta, para que as empresas hoje consideradas não essenciais, possam voltar a funcionar, mesmo que com restrições. A carta aberta foi assinada pelo presidente da Cacis, Aldir Mauro Huber, pelo presidente do Sindilojas Celeiro, Antonio Afonso Granich, e pelo presidente da CDL, Paulo Cesar Bohn.  Confira o conteúdo da manifestação:

Diante da confirmação da continuidade da Bandeira Preta e a suspensão do modelo de cogestão na próxima semana pelo Governo Estadual, as Entidades CACIS, CDL e o Sindilojas Celeiro manifestam-se contra esta decisão do Governador.

SOMOS TODOS ESSENCIAIS
Sim, somos todos essenciais para o Estado, através de geração dos impostos que pagamos. Sim, somos todos essenciais para a nossa cidade, através da geração de impostos, emprego e renda.

Sim, somos todos essenciais para nossos funcionários e suas famílias, que dependem de sua renda para o pagamento de seu alimento, saúde e educação. Sim, somos todos essenciais, independente do nosso tamanho, número de
funcionários, do vendemos, produzimos ou do serviço que prestamos.

Se não tem renda, não tem consumo. Se não tem consumo não tem empresa. Se não tem empresa, não tem emprego – e assim o caos será instalado e ainda haverá a circulação do vírus, pois as aglomerações, principais fontes de propagação, não foram impedidas com vigor.

Estamos, desde o início de Pandemias, há um ano, cumprindo rigorosamente as regras dos protocolos sanitários sem nenhum registro de surto descontrolado dentro de nossas empresas. As pessoas precisam ser disciplinadas. Essa é a única solução enquanto aguardamos a imunização. Distanciamento social, máscara, lavagem de mão e álcool em gel, continuam sendo indispensáveis.

As Entidades não são contra os protocolos de saúde, entendemos o grave momento que estamos passando, mas não concordamos com as medidas que penalizam quem cumpre as leis e as regras, dividindo empresas em essenciais e não essenciais.

Estamos correndo um sério e eminente risco: o fechamento de empresas e o desemprego, sem que isso se resolva o problema do contágio. Lembrem-se: essas empresas são responsáveis por alimentar milhares de famílias que, hoje, dependem delas para sobreviver.

Pedimos encarecidamente que as autoridades envolvidas nas decisões referente às Bandeiras e Protocolos flexibilizem as regras e que permitam mesmo em Bandeira Preta, que as empresas do comércio e serviços possam adotar as mesmas regras, com controle de público e distanciamento. Que ao menos possam, com um mínimo de contato com clientes, fazer cobrança de carnês e entregas de mercadorias.

POR FAVOR. SOMOS TODOS ESSENCIAIS.

Ressaltamos a necessidade da obediência às medidas de controle, aos protocolos de higiene, uso de máscara e distanciamento social. É de fundamental importância, principalmente, a real conscientização da comunidade para a não aglomeração em qualquer nível, começando pelas festas de família, grupos de amigos e mesmo a proximidade física entre duas pessoas.

Aldir Mauro Huber
Presidente da CACIS

Antônio Afonso Granich
Presidente do Sindilojas Celeiro

Paulo Cesar Bohn
Presidente da CDL


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