24/02/2021 às 10h43min - Atualizada em 24/02/2021 às 10h43min

Eduardo Leite diz que governo do Estado está em conversa com a Pfizer para compra de vacinas

Site - gauchazh.clicrbs.com.br
Depois de a Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul aprovar de forma unânime o projeto de lei que autoriza a abertura de crédito suplementar no orçamento de 2021 para a aquisição de vacinas contra a covid-19, o governador Eduardo Leite informou, em sua conta no Twitter, que está em tratativas para a aquisição de doses do imunizante da Pfizer/BioNtech. A vacina teve seu registro definitivo de uso no Brasil aprovado na terça-feira (23) pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
"O nosso governo trabalha fortemente para combater a #pandemia no RS. Além do modelo de Distanciamento Controlado e de mais do que dobrar o número de leitos de UTI, estamos agindo para garantir a vacinação dos gaúchos o mais rápido possível", escreveu. "Além da União Química, que fabrica a Sputnik V e está em negociação com o Ministério da Saúde, estamos abrindo outras frentes. Uma das conversas é com a Pfizer."
 Também nesta terça-feira, o Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria para permitir a compra de vacinas contra a covid-19 por Estados e municípios caso as doses ofertadas pelo Ministério da Saúde sejam insuficientes para atender a população local.
O entendimento é de que Estados e municípios podem comprar e distribuir vacinas caso o Ministério da Saúde falhe ou seja omisso com o Plano Nacional de Imunização (PNI) ou na hipótese em que a cobertura planejada pela pasta não seja suficiente contra a doença.
A decisão também permite a aquisição de vacinas autorizadas para distribuição comercial por autoridades sanitárias de Estados Unidos, Europa, China ou Japão, mas somente caso a Anvisa não se manifeste sobre a autorização desses imunizantes no país dentro do prazo de 72 horas previsto em lei.
Atualmente, o Brasil conta apenas com os imunizantes produzidos pelo Instituto Butantan (CoronaVac) e pela Fiocruz (Oxford/Astrazeneca). Mas as duas têm somente autorização para uso emergencial no país, o que permite utilização para grupos prioritários. As negociações ainda estão em andamento para aquisição da vacina da Pfizer pelo Ministério da Saúde. 
A vacina, já autorizada para uso em outros países, apresentou eficácia global de 95% em toda população dos estudos clínicos. Para pessoas com mais de 65 anos, a eficácia chegou a 94%. A vacina da Pfizer e da BioNTech é baseada no RNA mensageiro, ou mRNA, que ajuda o organismo a gerar a imunidade contra coronavírus. A ideia é que o mRNA sintético dê as instruções ao organismo para a produção de proteínas encontradas na superfície do vírus.
O imunizante da Pfizer está sendo usado em massa na Europa e nos Estados Unidos, após se tornar a primeira vacina aprovada contra a covid-19 no Ocidente, no final de 2020.

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