24/04/2020 às 10h14min - Atualizada em 24/04/2020 às 10h14min

Atividade econômica está sendo mais impactada na região metropolitana e serra, aponta Boletim da Receita Estadual

Receita Estadual - RS
A quarta edição do Boletim Semanal da Receita Estadual sobre os impactos da Covid-19 nas movimentações econômicas dos contribuintes de ICMS do estado apresenta como novidades uma análise dos efeitos por região do Rio Grande do Sul e novos indicadores de variação das vendas em curto (14 dias) e médio prazo (28 dias). Com isso, o objetivo é permitir uma visão regionalizada da crise sob a ótica das informações econômico-fiscais, bem como apurar a tendência do comportamento da economia, ou seja, se há expectativa de agravamento ou recuperação no desempenho. O Boletim publicado nessa quarta-feira (22/4) considera o período entre 16 de março e 17 de abril, estando disponível no site da Secretaria da Fazenda e no Receita Dados, portal de transparência da Receita Estadual.
A avaliação por região é feita considerando a evolução do total de vendas a varejo no âmbito dos 28 Conselhos Regionais de Desenvolvimento (COREDE) existentes no Rio Grande do Sul. A análise revela que o patamar individual das quedas está associado ao nível de participação de cada unidade na produção industrial do estado, tanto que as maiores reduções estão concentradas nos COREDES próximos da região metropolitana e da serra gaúcha. Em termos relativos, o COREDE Hortênsias, que abrange os municípios de Gramado e Canela por exemplo, é o que apresenta as maiores reduções no nível de atividade econômica (-45% no acumulado dos últimos 28 dias e -43% nos últimos 14 dias). “Essa constatação reforça outras análises que indicam que o setor de turismo é um dos mais afetados pela crise”, destaca Ricardo Neves Pereira, subsecretário da Receita Estadual.
A avaliação do desempenho acumulado de curto e de médio prazo, 14 e 28 dias, respectivamente, ratifica a tendência de retomada gradual da atividade econômica revelada por outros indicadores, como a evolução semanal do valor das operações registradas dos documentos fiscais eletrônicos, do volume de combustíveis consumido e da atividade industrial. Após acusar queda de 29% em 6 de abril (pior desempenho) o indicador de curto prazo estava em -25% no dia 17 (última data de análise do Boletim), tendo superado o indicador de médio prazo, que está em -27%, no dia 15 deste mês. “O fato do indicador de curto prazo estar melhor que o indicador de médio prazo demonstra esse cenário de redução do nível das quedas, embora ainda muito significativas”, pondera Ricardo Neves.

A avaliação desses indicadores por COREDES, no mesmo sentido, permite inferir que o comportamento de reação da atividade econômica foi observado em todas as unidades, com exceção do COREDE Sul (composto por municípios como Pelotas e Rio Grande, por exemplo), que apresenta redução de 27% tanto no curto quanto no médio prazo.

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