30/09/2019 às 13h58min - Atualizada em 30/09/2019 às 13h58min
ESPECIAL: Hospital de Caridade de Três Passos
Comissão de Revisão de Óbitos
A Comissão de Revisão de Óbitos do Hospital de Caridade de Três Passos é um instrumento que visa analisar documentos médicos, possibilitando investigar as causas que levaram o paciente a óbito, quando este não era esperado como evolução natural. Esta análise é importante para que se tenha o perfil dos óbitos ocorridos, objetivando estabelecer políticas públicas voltadas para as causas que culminaram em óbitos que poderiam ter sido evitados.
É importante ressaltar que a Comissão de Óbitos da Instituição é composta por uma equipe multiprofissional, sendo de grande relevância a função do profissional médico e enfermeiro, pois ambos estão diretamente envolvidos na assistência ao paciente, possibilitando uma análise ampla e especializada dos dados obtidos, objetivando acima de tudo traçar o perfil epidemiológico dos óbitos da instituição.
Para traçar o perfil epidemiológico dos óbitos da instituição, os integrantes da Comissão se reúnem mensalmente e expressam os dados em forma de planilhas e gráficos, demonstrando, mensalmente, os dados obtidos e, posteriormente, esses dados são encaminhados para a Coordenadoria Regional da Saúde para a avaliação trimestral da Instituição Hospitalar. A seguir será demostrado, em forma de gráfico, a taxa de mortalidade do HCTP no período de janeiro a julho de 2019.
TAXA DE MORTALIDADE HOSPITALAR DO HCTP.
Fonte: Enf. Sara Daiana de Cezaro (2019).
O número de internações ocorridos no HCTP, de janeiro á julho de 2019, corresponde a 2951, sendo que destes, 157 pacientes evoluíram para óbito, correspondendo a uma taxa de mortalidade hospitalar de 5,32%.
O gráfico 02, representa a porcentagem de óbitos segundo o sexo, sendo que no período estipulado houve um total de 80 óbitos masculinos, representando 51% da taxa hospitalar.
No que se refere à faixa etária, pode-se evidenciar no gráfico 03, que o maior número de óbitos ocorreu em pacientes entre 61 a 80 anos de idade, já o menor número de óbitos ocorreu em pacientes na faixa etária menor de 1ano, o que diz respeito a 4% da taxa hospitalar.
Em relação ao convênio, a maioria dos pacientes admitidos no HCTP foram através do SUS, o que consequentemente corresponde o maior número de óbitos, conforme demostra o gráfico 04, totalizando 139 óbitos, no período de janeiro á julho de 2019.
O Gráfico 05 representa os óbitos segundo o Diagnóstico, podendo evidenciar que a maioria dos óbitos foi em decorrência do Choque Séptico, o que diz respeito a 25% da taxa hospitalar, em seguida a Insuficiência Respiratória, que equivale a 20% dos óbitos. É importante destacar que, nesse período, somente um caso, ou seja, 1% dos óbitos ocorridos na Instituição foi de causa indeterminada, conforme ilustra o gráfico. Bloco Cirúrgico
O Bloco Cirúrgico dispõe de três salas cirúrgicas, uma sala de parto, uma sala de recuperação com quatro leitos e uma farmácia satélite que trabalha com kits cirúrgicos. As cirurgias realizadas compõem diversas áreas como: traumatologia, obstetrícia, cirurgia geral, neurologia, captação de órgãos, entre outras. Atualmente, são realizadas, em média, 164 cirurgias nas áreas de referência.
As cirurgias eletivas são agendadas com a secretária do Bloco Cirúrgico. Cirurgias de urgência e emergências são realizadas conforme conduta médica.
A estrutura conta com uma equipe multidisciplinar, fazendo parte da equipe: Enfermeiro Coordenador, Enfermeiros, Técnicos de Enfermagem Instrumentadores e Técnicos de Enfermagem Assistenciais, nas 24h de atendimento.
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UTI do Hospital de Caridade de Três Passos
A UTI, fundada no dia 1º de maio de 2008, compõe de dez leitos hospitalares sedo um específico de isolamento, as patologias mais atendidas são: Acidente Vascular Encefálico (AVE); Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS); Infarto Agudo do Miocárdio (IAM); Insuficiência Cardíaca Congestiva (ICC); Influência Respiratória Aguda (IRpA); Doenças Pulmonares Obstrutivas Crônicas (DPOC); Edema Agudo de Pulmão (EAP); Derrame Pleural (DP); pacientes poli traumatizados, decorrentes de acidentes automobilísticos, infecções generalizadas, e pacientes cirúrgicos que necessitam da monitorização nas primeiras 24 e 48 horas do procedimento operatório.
A UTI é regulada pela Central de leitos do Estado, recebendo pacientes de todas as regiões do Rio Grande do Sul. Atende as principais demandas dos pacientes da Região Celeiro, sedo que diariamente enviamos por e-mail o mapa da UTI para central de leitos três vezes ao dia (9,14,21 horas).
Como funciona a regulação hospitalar?
A central recebe a solicitação de uma vaga de UTI a partir do médico assistente de hospital que não possui leitos de terapia intensiva ou não dispõe de vaga no momento.
A equipe médica da central classifica o risco, através de informações sobre as condições clínicas, exames complementares e diagnóstico médico, e procura, na rede do SUS, pelo serviço que atenda as necessidades do paciente. Identificada a vaga, o leito é reservado e disponibilizado ao hospital solicitante.
Também trabalha com o sistema de Gerenciamento de Iterações (GERINT), que permite o acompanhamento dos leitos disponíveis em porto alegre em tempo real e pode ser acessado em qualquer local com conexão à Internet.
Fluxograma do atendimento do paciente adulto na UTI
A estrutura conta com uma equipe multidisciplinar, fazendo parte da equipe: Enfermeiro Coordenador, Enfermeiros, Técnicos de Enfermagem Instrumentadores e Técnicos de Enfermagem Assistenciais, nas 24h.
