O estudo é baseado no Valor Estatístico da Vida (VEV) – o total que cada pessoa deixa de produzir por ano devido aos acidentes. Mesmo casos como o do taxista Luiz Carlos dos Santos, que ficou cerca de quatro meses sem trabalhar, são considerados.
De acordo com o Seguro Obrigatório de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Via Terrestre (DPVAT), em 2017 mais de 1,8 mil pessoas morreram em acidentes e outras 2 mil ficaram com sequelas permanentes. Eles se somam a situações menos graves, como a do taxista.
De cada 10 veículos em circulação no Brasil, três são motos, em média. Ainda assim, o maior número de acidentes de trânsito no país envolve os veículos de duas rodas, e os homens representam 88% das indenizações por morte.
A pedagoga Adriana Reston, do Departamento Estadual de Trânsito do Rio Grande do Sul (Detran-RS), afirma que os órgãos de fiscalização direcionam ações na educação dos motoristas. “[O objetivo é] fazer com que a pessoa reflita sobre seu comportamento, pense sobre ele e a partir daí tome a necessidade da mudança”, conta.
“[O acidente] acontece porque alguém transgrediu, assumiu comportamento de risco, essa escolha é individual mas vai refletir no coletivo. É preciso que as pessoas, cada vez mais, se deem conta disso, da importância de assumir comportamentos seguros”, explica.
Fonte: G1 – RS