16/03/2018 às 09h04min - Atualizada em 16/03/2018 às 09h04min

Sexo frágil? Será?!

Não é atoa que as mulheres estão cada vez mais presentes na sociedade. Na busca das mudanças de estereótipos e na conquista de seu espaço, fazem do sexo frágil uma fortaleza de respeito, independência e luta diária. São mães, dona de casa, profissionais exemplares... São mulheres! Exercem profissões que antes eram dominadas por homens e, assim, continuam a história que, desde o século XIX vem sendo escrita.
No último dia 08 de março, foi comemorado o Dia Internacional da Mulher, a marca da luta dos direitos sociais e políticos.
Conheça algumas das histórias que marcam, diariamente, a cidade de Três Passos.
 
Luciana Rolim, Coordenadora da 20ª Região Tradicionalista e Comissária de Polícia Civil
Primeira mulher a assumir a 20ª Região Tradicionalista
Ser a 1ª Coordenadora da 20ª Região Tradicionalista é dar voz a todas as mulheres que estão dentro dos Centros de Tradições Gaúchas. Ainda, estamos caminhando para uma sociedade moderna, principalmente, em relação à mulher, pois sempre existiu e ainda existe esse pré-conceito. Parece que a mulher precisa provar que é tão eficiente quanto um homem, fazer as mesmas tarefas, ser uma líder! Isso não é só em relação ao homem, mas muitas mulheres também não valorizam as que estão ao seu lado.
 
Deise Cristiane Weschenfelde, Motorista de ônibus
O sonho de ser motorista de caminhão e viajar com a sua família pelo País
As buzinas e a famosa frase “só pode ser mulher” são comuns, mas nunca me influenciou, passa despercebida, pois faço o que eu gosto e sou realizada. Gosto do movimento que a estrada me proporciona, não me vejo fazendo outra coisa, a não ser atuar na área dos transportes. E, hoje, estamos cada vez mais presente na sociedade, ocupando lugares que antes não eram ocupados, buscando nossos sonhos dia a dia.
 
 
Clarice Munareto Cadó, Gerente de Agência Sicredi Celeiro RS/SC Três Passos
Meu desafio é desenvolver pessoas, entender e oferecer soluções financeiras
Quando se trata de pessoas é preciso muito amor no que se faz, e particularmente, eu amo o que eu faço. Já são 18 anos atuando nesta área. A minha profissão é algo que me motiva todo dia. O papel da mulher na sociedade com a evolução dos tempos (e que bom que isso ocorreu) é ser o que ela quiser, não vejo padrão pré-estabelecido. Chegamos em um patamar sem diferenciação, cada vez mais a mulher está tendo autonomia para decidir se será uma empresária ou uma dona de casa, e independente da escolha, poderá se realizar no que faz. Vejo que não existem papéis e, sim, homens e mulheres que compartilham de profissões e escolhas dentro de uma sociedade. Precisamos nos valorizar e contribuir equilibradamente para uma sociedade que possa nos ver além de simples mulheres, mas sim de grandes mães, profissionais, esposas e companheiras.
 
Adriane Inês Wink,Taxista
Nunca desisti dos meus sonhos
Ser taxista, no início, foi bem difícil. Sofri bastante pré-conceito, principalmente, pela parte dos homens, mas isso nunca me fez desistir do que eu realmente acreditava. Sempre pensei que poderia enfrentar todos os questionamentos e mostrar o quanto eu posso. Hoje, sou muito feliz, me realizo a cada dia e vejo que a mulher conquista o seu espaço, não se abate pelos pré-conceitos, e, sim, fica mais forte.
 
Deise Franciele Fritsch, Agricultora
Minhas raízes estão aqui
Morei um ano e meio na cidade, mas não me adaptei. Nasci e minhas raízes estão aqui, no interior. É da agricultura a fonte de renda e a estabilidade da minha família. É aonde que todos se ajudam, sem distinção. Exerço a atividade como qualquer outro.
 
 
Cristiane de Moura e Silva Braucks, Delegada de Polícia
A mulher tem competência, mas nem sempre poder de escolha e de competitividade
A mulher tem um papel fundamental na sociedade em que vive, quer desenvolvendo um de seus maiores papeis que é ser mãe onde contribui, através da formação de seus filhos, com uma sociedade melhor, quer a frente de empresas, como gestoras na área pública e privada e nas mais diversas profissões que exerce. Acredito que ainda há preconceitos, a mulher sempre precisa provar que é competente, muitas vezes é testada e ainda escuta a frase “só podia ser mulher”. Logo que iniciei a carreira foram várias as situações que as pessoas chegavam na Delegacia e queriam falar com o “Delegado” e quando me apresentava demonstravam surpresa por ser uma mulher. Hoje já não sinto mais preconceito.
 
Zilá Maria Breitenbach, Deputada Estadual
Onde estamos indo e onde queremos chegar?
Inegavelmente, ao longo dos anos, nós mulheres consolidamos posições de destaque em diversas áreas. Profissões que no século passado eram dominadas por homens, passaram a ser preenchidas por mulheres, timidamente passamos a ocupar posições de gestão, de tomada de decisões e de governabilidade.
A  participação política das mulheres e a ocupação de cargos eletivos, está, no entanto, muito aquém dos avanços adquiridos em outras áreas. No ranking divulgado pela União Interparlamentar, na América do Sul o Brasil é o país com menor representação parlamentar feminina.
 
Ana Paula Ganza, Médica Veterinária
Vejo a mulher na sociedade de hoje como imprescindível, que atua em todas as áreas com maestria
Ser Médica Veterinária tem um significado muito especial para mim. Exige muita dedicação e amor, pois somente assim, conseguimos cuidar dos nossos pacientes. Não cheguei a passar por nenhuma situação de pré-conceito, talvez pela área que tenha escolhido, que foi a clinicar com cães e gatos, mas vejo que entramos no mercado de trabalho com tanta agressividade e competência quanto o homem. Acredito que toda mulher precisa saber se posicionar, pois qualquer pessoa de ambos os sexos que portar de maneira inferior, encontrará dificuldade
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