O RenovaBio, programa de incentivo aos biocombustíveis aprovado em lei no final do ano passado, provocou embate interno no governo Michel Temer (MDB). As pastas da Casa Civil e da Fazenda divergem acerca de decreto para elevar a mistura de álcool na gasolina, destaca o jornal Folha de São Paulo.
Assim como o setor sucroalcooleiro, a Casa Civil defende que a mistura passe dos atuais 27% para 30%, até 2030, e 40%, até 2040. A área econômica resiste à ideia, por entender que haverá perda de arrecadação e aumento de preços, com impacto direto na inflação. Sobre a gasolina incidem os tributos federais PIS, Cofins e Cide. Segundo a Fazenda, a alteração em estudo resultaria em perda de ao menos R$ 4 bilhões anuais, ainda conforme o jornal.
Folha de São Paulo