24/04/2024 às 10h55min - Atualizada em 24/04/2024 às 10h55min

O abraço que impulsiona o Grêmio de volta para a briga na Libertadores.

GZH
Alejandro Pagni / AFP

Um abraço ao apito final da vitória de 1 a 0 do Grêmio sobre o Estudiantes reuniu os três protagonistas de uma noite histórica. Renato Portaluppi acolheu Gustavo Nunes e Nathan Fernandes, autor do gol da noite, caminhou até o meio do campo, e comemorou com seus jogadores um resultado que mantém sua equipe viva na Libertadores.Como ocorreu em 1983, quando sobreviveu à Batalha de La Plata, o Tricolor deixa o Estádio Uno em condições de sonhar com voos mais altos na América, apesar de ainda estar na lanterna do Grupo C. Nesta quarta-feira (24) se enfrentam Huachipato, com quatro pontos, e The Strongest, com três.Nas imagens registradas pela Conmebol, Renato aproveitou o momento de comemoração no meio do gramado agarrado em Gustavo e Nathan para passar mais um recado aos seus jogadores. Um alerta de que o gol construído é só mais um passo na história da dupla. Mas com a expectativa de cada vez mais para o futuro.
Escutem, vocês dois. Só me escutem — disse.
O recado foi explicado por Gustavo Nunes. Na ida dos jogadores para o ônibus, o atacante contou para a Rádio Gaúcha qual era o motivo das palavras do técnico:

Renato falou que (se escutarmos ele) vamos ficar ricos (risos) — disse Gustavo Nunes.
Nathan Fernandes completou:

Nós estamos trabalhando. Renato está nos dando as oportunidades. E nós estamos mostrando que queremos jogar, que queremos ajudar. Ele pediu para entrar e jogar. Com a bola no pé, correr e ir para cima do cara. E sem a bola, marcarmos — disse.Agora como técnico com mais vitórias na história da Libertadores, com 51 triunfos em 86 partidas, Renato explicou como montou a estratégia para buscar um resultado tão importante para o Grêmio em sua entrevista coletiva.— Sabíamos que era um jogo pesado. Procurei colocar um time alto e forte. Deixei os garotos rapidinhos para o segundo tempo. Eles dariam espaços cedo ou tarde. Todos cumpriram bem o seu papel. O time jogou muito. É a oitava derrota na história do Estudiantes dentro de casa (é o melhor mandante da história do torneio). Uma vitória que nos recoloca na briga — analisou Renato.O técnico fez questão de também valorizar a questão da entrega e do comprometimento do time.— Não quero o Grêmio competindo só na Libertadores. Quero assim em todas as competições. Do jeito que brigamos, chegamos até a vitória. E isso tem acontecido nos últimos três jogos. Hoje (terça) foi mais um exemplo do que espero, do que gosto e do que espero do meu grupo. Tem de competir o tempo todo — avaliou.A noite de terça-feira (23) também foi bem resumida nas palavras de Marchesín. Em entrevista na saída do campo, o goleiro falou sobre o que viu acontecer em La Plata.— Sabemos da grandeza do Estudiantes. Ganhamos com um jogador a menos, uma grande força do grupo. Contente pelos três pontos. Tínhamos que ganhar ou ganhar, jogamos contra um time de jogadores de muita hierarquia — disse.Apesar da empolgação com a recuperação na Libertadores, o Grêmio terá uma sequência complexa de jogos nos próximos 12 dias. Neste sábado, vai até a Bahia para disputar o Brasileirão. Na terça-feira, o compromisso será contra o Operário-PR, em Ponta Grossa, pela Copa do Brasil. No dia 5 de maio, o adversário será o Criciúma na Arena, pela quinta rodada do Brasileirão. Só no dia 8 de maio, o Tricolor pega o Huachipato, fora.


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