24/08/2023 às 08h30min - Atualizada em 24/08/2023 às 08h30min

Novas exigências da União Europeia ampliam busca por sustentabilidade na produção agropecuária do RS

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Rodrigo Vieira / Divulgação
Não bastassem as recorrentes estiagens, os produtores rurais gaúchos ganharam uma nova preocupação. Um conjunto de regras recém-aprovado pela União Europeia vai limitar, a partir de 2025, a importação de produtos agrícolas que não tenham comprovação formal de sustentabilidade.
Isso vai exigir o reforço de práticas já adotadas no Estado, como rotação de culturas e a integração entre pecuária, lavoura e floresta, além da capacidade de demonstrar a origem virtuosa dos itens vendidos para os europeus.
Os gaúchos levam vantagem em relação a outras regiões do país que sofrem com altos índices de desmatamento, mas ainda há dúvidas sobre como criadores e agricultores deverão comprovar a procedência e a adequação de suas produções. ===Também há críticas de que parte das normas busca apenas criar barreiras comerciais: isso inclui o veto de importação mesmo quando a derrubada de árvores é legalizada e a classificação dos países em níveis de risco de preservação de suas florestas.
Se o Brasil for alocado na faixa mais crítica, todos os Estados poderiam perder competitividade em um continente que rendeu R$ 250 bilhões ao país no ano passado.

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