Após cinco anos inativo, a comunidade do Distrito de Santo Antônio promoveu na tarde de sábado (24), a 15ª edição da Agrofeira do Café Colonial, em parceria com a Prefeitura Municipal e a comunidade, através do Círculo de Pais e Mestres (CPM), Clube de Mães, Igreja Católica, Igreja Metodista – OASE, Associação Santo Antônio de Futebol, Grupo de Idosos e outros.
Ainda sem a contabilidade oficial de fichas comercializadas, a comissão organizadora do evento acredita que mais de 700 pessoas circularam pelo ginásio poliesportivo, aproveitando as mais de 38 variedades de alimentos disponibilizados.
Assim como o Programa Semeando Educação e Saúde na Agricultura Familiar, as agrofeiras também foram retomadas pela Administração Municipal, as quais recebem incentivos com emendas impositivas dos vereadores Nader Ali Umar, João Boll, Daiana Bald, Jair Locatelli e Ingomar Sandtner, ao valor de R$ 10 mil, para auxílio na produção dos eventos.
O prefeito municipal, Arlei Tomazoni, agradeceu o empenho dos envolvidos por retomar as atividades. “Une a comunidade, as pessoas. Nós retomamos e somos parceiros para melhorar cada vez mais as agrofeiras, com investimentos e muito trabalho. Estamos de portas abertas para dialogar”, concluiu.
O evento foi prestigiado pelo prefeito Arlei Tomazoni e primeira-dama Jucemara Tomazoni, vice-prefeito, Rodrigo Ipê, presidente da Câmara de Vereadores, Diego Maciel, Secretários de Governo, diretora da EMEF Dom João Bekcer, Geisa Baron dos Santos, presidente do CPM, Elisandro Kaiser e representante da comunidade, Edio Berghahn, Centro Cultural 25 de Julho, Sindicato dos Trabalhadores Rurais (STR), Procuradoria-Geral (PGM), além das entidades já citadas e as Soberanas da Festa do Colono e Motorista.
O CAFÉ COLONIAL
O café colonial surgiu em 2003 pelas senhoras do grupo da OASE, da Igreja Evangélica, que num dos encontros tiveram a ideia de fazer algo diferente na comunidade, então decidiram que fariam um café colonial.
Porém, não tinham experiência e buscaram ajuda. Foram auxiliadas pela Etnia Alemã – 25 de julho, estes lhes orientaram quais seriam os pratos típicos que poderiam ser ofertados no café colonial.
Na primeira edição, foram preparados 23 pratos típicos e vendidas em torno de 70 fichas. O evento bem-sucedido aumentou o número de pratos típicos, e do público participante.
De 2003 a 2007, as edições foram organizadas pelas senhoras da OASE. Já em 2008, o convite foi estendido à Escola Dom João Becker, Igreja Evangélica e Igreja Católica, as quais trabalharam juntas até 2014. De 2016 a 2018, o café foi realizado apenas pela escola e o CPM.
Em 2023, a comunidade sentiu a necessidade de retomar este grande evento, junto com a Administração Municipal. Nesse sentido, outras entidades além da escola e igrejas da comunidade foram convidadas, como: clube de mães, grupo de idosos, associação Santo Antônio de futebol, todos eles aceitando o convite para participar deste evento.