26/10/2022 às 10h28min - Atualizada em 26/10/2022 às 10h28min
Roberto Jefferson volta a ofender ministra Cármen Lúcia em audiência de custódia
Gaucha ZH
O ex-deputado federal Roberto Jefferson (PTB) voltou a atacar a ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), na segunda-feira (24), durante sua audiência de custódia. Ele foi preso no domingo (13), após receber com tiros de fuzil e granadas os policiais federais que cumpriam mandado emitido pelo ministro Alexandre de Moraes. Inicialmente, a ordem de prisão havia sido despachada por ofensas feitas por Jefferson à magistrada e por desrespeito às condições para manutenção da prisão domiciliar que cumpria desde janeiro. Mas agora, o ex-parlamentar, que teve a sua prisão mantida, poderá responder a quatro tentativas de homicídio, em razão dos ataques de domingo.
Em vídeo publicado nas redes sociais da filha, a também ex-deputada federal Cristiane Brasil (PTB), Roberto Jefferson comparou Cármen Lúcia a "prostitutas", entre outros ataques verbais. Questionado sobre a declaração, ele disse na audiência de segunda-feira:
— Quero pedir desculpas às prostitutas pela má comparação, porque o papel dela foi muito pior, porque ela fez muito pior, com objetivos ideológicos, políticos. As outras fazem por necessidade.
Ao resistir ao cumprimento da ordem judicial conduzida pela Polícia Federal (PF), Roberto Jefferson recebeu os agentes com tiros de fuzil e o arremesso de granadas. Dois policiais federais ficaram feridos durante a operação. No depoimento, o ex-deputado disse que deixou um pedido de desculpas por escrito à PF.
— Encontrei a moça que se machucou no cotovelo e na testa e ela estava zangada — relatou na audiência.
O ex-deputado também disse que o ministro Alexandre de Moraes tem um "problema pessoal" com ele:
— Ele diz que eu faço parte de uma milícia digital, mas eu acho que ele faz parte de uma milícia judicial no STF, por isso nós temos problemas.