01/09/2022 às 09h40min - Atualizada em 01/09/2022 às 09h40min

Conheça o Parque do Turvo, paraíso concedido à iniciativa privada

Gaucha ZH
Nesta quarta-feira (31), o governo do Estado realizou, no Palácio Piratini, o leilão de concessão do Parque Estadual do Turvo, no noroeste gaúcho. O grupo paranaense Três Fronteiras Navegação e Turismo, de Foz do Iguaçu, arrematou a concessão por R$ 125 mil, gerando um ágio de quase 75% — o valor de outorga fixa era superior a R$ 71,76 mil. Segundo o governo do Estado, esse recurso extra será destinado ao Fundo Estadual do Meio Ambiente, que reúne verbas para fiscalização e prevenção ambiental. A empresa do Paraná foi a única a apresentar proposta financeira para o parque localizado no município de Derrubadas. Conforme antecipado por GZH, a vencedora pertence ao grupo Macuco Safari, que faz passeio de barcos no Parque do Iguaçu e nos rios próximos. Com 36 anos de atuação, o grupo ainda pretende iniciar a operação de um catamarã em Florianópolis. Se perguntar à secretária da Indústria, Comércio e Turismo de Derrubadas, Angelita Bomm dos Santos, a melhor época para visitar o Parque Estadual do Turvo, ela dirá: sempre! É que muita gente, observa Angelita, pensa nele só como a área onde fica um dos maiores saltos longitudinais do mundo, o Yucumã, com 1,8 mil metros de extensão, cuja visibilidade depende da vazão da água, conforme a época do ano, e que sofre a interferência da Usina Foz do Chapecó.
— Qualquer época é boa e agradável. No inverno, sobre as pedras, se tiver sol, é maravilhoso. O que interfere na visibilidade das quedas é a chuva, mas o parque é muito mais do que Yucumã — defende Angelita, que praticamente nasceu no Turvo, já que o pai trabalhava como guarda-parque. — Há fauna e flora exuberantes, beleza, sensação de paz e de pureza — acrescenta.
Da fauna, Angelita destaca animais como a harpia e a onça-pintada (um dos registros mais divulgados é de um turista, em agosto de 2021, quando um animal atravessava as cachoeiras). O local é paraíso para observadores de aves e para quem gosta de trilhas – há três, com grau de dificuldade de fácil a médio. Em 2020, ficando só 101 dias aberto, em função da pandemia, recebeu 30 mil turistas de 18 países. Estado e município têm a gestão compartilhada do Turvo desde 2019.
 Detalhes e dicas
Onde fica: no Noroeste do RS, a cerca de 500 quilômetros da Capital, e a 4,5 quilômetros, por estrada asfaltada, do centro de Derrubadas. Carros podem circular pelas estradas de terra do interior do parque.
Área: maior unidade de conservação estadual, tem 17.491 hectares.
Ingressos: R$ 20,45 e podem ser adquiridos online. Funciona de quinta a segunda (das 8h às 16h, com permanência até 18h).
Sugestões: no local só há um food-truck com lanches e venda de suvenires de artesãos locais, além de mostra de biodiversidade no centro de visitantes. Na cidade funciona um centro de informações turísticas no qual, além de o turista receber dicas de atrações, incluindo cafés coloniais, há réplicas da flora. Em função da distância e do tempo mínimo para visita (três horas), considere hospedar-se em cidades como Tenente Portela, a 17 quilômetros. Outra dica é combinar com visita a Ametista do Sul (93 quilômetros) ou São Miguel das Missões (250 quilômetros).
Informações: (55) 99918-3006 e turismoderrubadas.com.br. Há indicações de visibilidade do salto em redes sociais.

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