Mesmo com o aumento de casos de Covid-19 com a disseminação da variante Ômicron no país, o governo federal não prevê a antecipação do 13º aos 36 milhões de beneficiários do INSS (Insitituto Nacional do Seguro Social) em 2022.
Nos últimos dois anos, em 2020 e 2021, o abono foi antecipado para abril e maio, e maio e junho, respectivamente, como ação para minimizar os impactos provocados pela pandemia do novo coronavírus nesse público. Além disso, o adiantamento da remuneração extra, num total de R$ 50 bilhões, foi apontado pelo Ministério da Economia como uma ferramenta para estimular a economia em meio à crise sanitária.
No entanto, neste ano, apesar da preocupação com o impacto da alta de casos de Covid-19 na economia, a gratificação para aposentados e pensionistas não deverá ser paga mais cedo. “Não há, no momento, previsão nesse sentido”, afirmou a Ministério do Trabalho e Previdência em nota.
A Pasta explica que o pagamento do abono está disciplinado pelo Decreto 10.410, de 2020, que determina a primeira parcela correspondente a 50% do benefício a partir de agosto, e a segunda parcela, com a diferença mais o imposto de renda, em novembro.